Arquivamento do Inquérito
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o arquivamento da investigação que apurava possível omissão do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), nos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023. A decisão, publicada em 28 de fevereiro de 2025, atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que não identificou elementos suficientes para dar continuidade ao inquérito.
Posicionamento da PGR
A PGR analisou os fatos e concluiu que não havia indícios que justificassem a continuidade da investigação contra Ibaneis Rocha. Em seu parecer, a procuradoria destacou que as diligências realizadas não revelaram justa causa para prosseguir com a persecução penal contra o governador.
Reação da Defesa
Os advogados de Ibaneis Rocha, Cleber Lopes e Alberto Toron, manifestaram satisfação com o desfecho do inquérito. Em nota, afirmaram que a decisão confirma a correção na conduta do governador durante os eventos de 8 de janeiro. A defesa sempre sustentou que Ibaneis Rocha agiu conforme suas responsabilidades institucionais e que não houve omissão de sua parte.
Contexto dos Eventos de 8 de Janeiro
Em 8 de janeiro de 2023, manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, em atos classificados como antidemocráticos. Na ocasião, questionou-se a atuação das autoridades locais na contenção dos protestos, levando à abertura de investigações para apurar possíveis omissões. Ibaneis Rocha chegou a ser afastado temporariamente do cargo, mas reassumiu suas funções em março de 2023.
Desdobramentos Futuros
Com o arquivamento do inquérito contra Ibaneis Rocha, as investigações relacionadas aos atos de 8 de janeiro continuam em andamento, focando em outros envolvidos. A decisão do STF reforça a importância de apurações criteriosas e fundamentadas, garantindo que acusações sem provas não prejudiquem a honra e a reputação de agentes públicos.
Conclusão
O arquivamento da investigação contra o governador Ibaneis Rocha pelo STF representa um marco significativo no contexto das apurações sobre os eventos de 8 de janeiro. A decisão evidencia a necessidade de provas concretas para a continuidade de processos judiciais e reforça a confiança nas instituições responsáveis pela justiça no país.
