O Instituto Brasília Ambiental realizou, por meio de sua Unidade de Fauna (Ufau), pesquisa para avaliar as condições de saúde e bem-estar dos animais atendidos pelo Programa de Castração de Cães e Gatos, desenvolvido em parceria com as clínicas veterinárias Animais Hospital Veterinário (Ceilândia), Coração Peludinho (Gama), Dr. Juzo (Samambaia) e PetAdote (Paranoá). O resultado da consulta, feita com tutores entre fevereiro e maio deste ano, foi divulgado esta semana. Acesse aqui.
Os dados foram coletados por meio digital, através de formulário postado no Observatório da Natureza e Desempenho Ambiental (Onda), enviados pelo aplicativo WhatsApp aos tutores dos animais castrados pelo programa em 2021. Divididos em três subtemas, foram buscadas informações gerais sobre o animal, a respeito da saúde do pet e o acompanhamento veterinário e castração.
O trabalho revelou que 81% dos animais cujos tutores aderiram à pesquisa não tiveram doença alguma no período entre o nascimento do pet e a data da entrevista
De acordo com a chefe da Ufau, Edilene Cerqueira, a pesquisa tem caráter inovador, pela intenção de compreender mais sobre a dinâmica dos tutores com seus animais, com relação à alimentação dos animais, conhecimentos sobre doenças dos pets, vacinação e vermifugação dos animais, percepção da castração, entre outras perguntas.
Em 2022 o Programa de Castração de Cães e Gatos realizou cinco campanhas, ofertando um total de 18.692 vagas, que resultaram na castração de 12.050 animais, sendo 2.802 cachorros, 2.984 cadelas, 2.705 gatos e 3.559 gatas
A pesquisa levantou o nível de conscientização dos tutores sobre a importância da castração. Dos que responderam às indagações, 99% afirmam saber da importância de castrar seu cão ou gato e somente 1% afirmou não conhecer. E 49% possuem um animal castrado, 25% possuem dois animais, 13% cinco ou mais, 9% possuem três e 4% possuem quatro animais castrados.
O trabalho revelou também que 81% dos animais cujos tutores aderiram à pesquisa não tiveram doença alguma no período que inclui o nascimento do pet até a data da entrevista. Somente 19% contraíram algum tipo de doença, dos quais 28% foram somente a doença do carrapato, 12% não lembravam o nome da doença que seu animal teve, e 6% tiveram Cinomose (doença viral, altamente contagiosa entre os cães, ataca os sistemas respiratório, gastrointestinal e neurológico) e a doença do carrapato.
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Doença
Outro dado revelado pelo estudo é o nível de conhecimento dos tutores sobre as doenças que os seus bichinhos podem pegar. Dos participantes, 54% conhecem metástase de tumor e 46% não conhecem, 58% conhecem piometra (infecção uterina que ocorre durante o período do cio) e 42% não conhecem, 51% conhecem leucemia felina e 49% não conhecem e 54% reconhecem o termo doenças zoonóticas e 46% não conhecem.
Com relação às raças dos pets, dos 549 animais avaliados, 76% eram sem raça definida, popularmente conhecido como vira-lata. Do total, 149 eram cachorros, e desses 45% são de raça e 55% não possuem raça definida.
Foram registradas 146 cadelas, das quais 36% são de raça e 64% não possuem raça definida. Para os gatos (106 registros) 8% eram de raça e 92% sem raça definida, e por fim para as gatas (148 registros) 4% eram de raça e 96% não tinha raça definida.
Em 2022 o Programa de Castração de Cães e Gatos realizou cinco campanhas, ofertando um total de 18.692 vagas, que resultaram na castração de 12.050 animais, sendo 2.802 cachorros, 2.984 cadelas, 2.705 gatos e 3.559 gatas.
*Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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