Brasília tem 30 estações de compartilhamento; meta é ampliar a oferta
As bicicletas compartilhadas voltaram a circular no Distrito Federal há três meses. E, de acordo com dados da Tembici, empresa responsável pelo sistema, o número de adeptos teve um crescimento de 156% nesse período. “Os dados refletem a nossa expectativa, que é a tendência de crescimento na utilização das bicicletas”, reforça o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro. “Estamos avançando na oferta de mais estações, para termos o sistema cada vez mais consolidado”.
Atualmente, Brasília tem 200 bicicletas distribuídas em 30 estações. Entre as que registram maior movimento estão as do Parque da Cidade, da 209 Norte e da 406 Norte. Os locais foram definidos com base em critérios como proximidade à infraestrutura cicloviária, possibilidades de maior demanda e integração com o transporte coletivo, além do respeito às questões urbanísticas da cidade, como áreas e construções tombadas.
Sustentabilidade
De acordo com uma ferramenta criada pela Tembici que calcula e compara o gasto de todos os modais com base nas distâncias, somente em 2021, a emissão de mais de 6 mil toneladas de CO2 pôde ser evitada com as bicicletas da empresa. Se essa mesma quantidade tivesse sido dispensada na atmosfera, aproximadamente 43 mil árvores precisariam ser plantadas para promover o equilíbrio de contas, do ponto de vista ambiental.
Para chegar às emissões evitadas, calcula-se o quanto o usuário teria emitido caso tivesse feito o mesmo trajeto de carro. Para isso, utiliza-se a velocidade média da bicicleta (10km/h) e do automóvel flex/gasolina como comparativo.
“Brasília conta com uma das maiores malhas cicloviárias do país, com quase 600 km de estrutura”, lembra a gerente regional da Tembici, Marcella Bordallo. “Precisamos começar a ter a percepção de que não é preciso tirar o carro da garagem para trajetos curtos do dia a dia. Caminhando, pedalando ou integrando com transporte público, contribuímos para cidades mais sustentáveis e eficientes, com redução de emissão de CO2 e congestionamento, além da economia financeira nos gastos mensais.”
*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade
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