Edição Brasília

Agricultor eleva renda com produção de tomate em Brazlândia

Após crise econômica, produtor adapta técnicas e, com orientação, investe na diversidade do cultivo

The post Agricultor eleva renda com produção de tomate em Brazlândia appeared first on Agência Brasília.

Uma parceria com a Emater resultou em aumento de lucratividade para o produtor Joaquim Máximo, do Assentamento Betinho. Até então tendo como carro-chefe da propriedade o morango, ele refez cálculos e pesquisas e conseguiu elevar sua renda, passando a plantar e comercializar tomates.

Joaquim Máximo comemora: “Desde dezembro, estou colhendo três mil pés de tomate por talhão” | Foto: Divulgação/Emater

Segundo Joaquim, o morango movimenta bastante dinheiro, mas, no seu caso específico, a situação começou a apertar: “A crise econômica, juntamente com a pandemia, atingiu todo mundo; então, tive que replanejar o negócio”. Após analisar as possibilidades com técnicos da Emater, ele optou pelo tomate e hoje está satisfeito com o resultado.

 Em cinco hectares, Joaquim planta tomate o ano todo. “Desde dezembro, estou colhendo três mil pés por talhão”, conta. “Durante a seca, a plantação é em campo aberto, mas durante as chuvas, cubro a lavoura”. Ele possui 16 túneis de 100 metros de comprimento por 6 metros de altura. O tomate é plantado em estruturas que podem ser aproveitadas posteriormente para outros cultivos.

 Com a elevação dos lucros, Joaquim investiu na melhoria das instalações. “Já consegui reformar o galpão onde seleciono e embalo os tomates”, relata. Com disciplina e organização, o produtor separa as hortaliças por tamanho, que ele classifica como GG, extra e médio. “Já colhi tomate de quase um quilo”, orgulha-se. Na chácara, que possui dois funcionários, agora também há cultivo de abóbora, repolho e pepino.

Terreno aproveitado

De acordo com o gerente do escritório da Emater em Brazlândia, Claudinei Vieira, o ciclo do tomate se dá a partir dos 70 dias. “Joaquim faz um bom aproveitamento do terreno, alternando tomate com pepino”, aponta. “Cultivando hortaliças diferentes, ele contribui para a saúde do solo e das plantas. Além disso, o tomate exige adubação. Depois que é colhido, os resíduos dos insumos podem ser aproveitados pelo pepino, o que, além de ser benéfico para a cultura, é mais econômico para o produtor”.

Só em 2021, a Emater atendeu mais de 13 mil produtores rurais no DF

A irrigação usada no cultivo de tomates é feita por gotejamento. “É a mais adequada, pois o tomate não gosta de água na parte aérea da planta, apenas nas raízes; por isso, durante as chuvas, é necessária a proteção com túneis”, explica o gestor.

 Há 28 anos na chácara, Joaquim Máximo, que chegou à região com a família ainda criança, está satisfeito com o apoio da Emater: “A empresa já me auxiliou na comercialização com o Põe na Cesta [plataforma virtual de vendas], me deu a ideia do Colha e Pague, e eu sempre posso contar com os técnicos do escritório de Brazlândia. Essa parceria vai longe”.

 Em 2021, a Emater atendeu mais de 13 mil produtores rurais. A empresa pública tem a missão de promover o desenvolvimento rural sustentável e a segurança alimentar por meio dos trabalhos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) desenvolvidos junto aos produtores. São 15 escritórios espalhados pelas mais diferentes regiões do DF.  Acesse o site e descubra o escritório mais próximo da sua propriedade.

 

*Com informações da Emater

The post Agricultor eleva renda com produção de tomate em Brazlândia appeared first on Agência Brasília.