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Velório aberto ao público homenageará Juliana Marins em Niterói

Velório Juliana Marins Niterói

Foto: resgatejulianamarins/Instagram

Amigos e familiares terão a oportunidade de se despedir da publicitária Juliana Marins em Niterói, em cerimônia aberta ao público nesta sexta-feira. A Polícia Civil, além disso, realizou uma nova necropsia no corpo de Juliana, atendendo a questionamentos da família sobre o laudo emitido na Indonésia, onde a jovem faleceu.

O velório de Juliana Marins será realizado nesta sexta-feira (4) no Cemitério e Crematório Parque da Colina, localizado em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, cidade onde ela residia. A informação foi confirmada pela família da publicitária. A cerimônia, aberta a todos que desejarem prestar suas últimas homenagens, ocorrerá das 10h às 12h. Posteriormente, das 12h30 às 15h, o evento será restrito a familiares e amigos próximos.

Necropsia realizada pela Polícia Civil busca esclarecer causas da morte

Na manhã da última quarta-feira (2), a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma nova necropsia no corpo de Juliana Marins. O exame, que teve duração de aproximadamente duas horas, teve início às 8h30 no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto. O procedimento foi conduzido por dois peritos legistas da Polícia Civil, com o acompanhamento de um perito médico da Polícia Federal e um assistente técnico representando a família. O resultado preliminar da necropsia deverá ser divulgado em até sete dias.

Contestações ao laudo original motivaram novo exame

A realização de uma nova necropsia foi motivada por questionamentos da família de Juliana Marins em relação ao laudo apresentado pelos legistas da Indonésia. De acordo com a equipe que conduziu a autópsia no país asiático, a causa da morte da publicitária foi hemorragia decorrente de lesões em órgãos internos, provocadas por um trauma contundente.

Segundo a perícia indonésia, Juliana Marins teria falecido em um período inferior a 20 minutos após o início da hemorragia, e a morte teria ocorrido entre 12 e 24 horas antes da chegada do corpo ao necrotério do hospital. A família, entretanto, busca esclarecer se outros fatores podem ter contribuído para o trágico desfecho.

Relembre o caso: Tragédia na Indonésia

Juliana Marins sofreu uma queda na cratera do vulcão Rinjani na manhã do sábado, 21 de junho. Na segunda-feira, 23 de junho, a brasileira foi localizada por meio de um drone térmico, que indicava que ela ainda estava viva, ou pelo menos havia falecido poucas horas antes. No entanto, as equipes de resgate só conseguiram alcançar Juliana na terça-feira, 24 de junho, quando ela já havia falecido. O resgate do corpo ocorreu no dia seguinte, quarta-feira, 25 de junho.

O corpo da publicitária chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, na terça-feira, 1º de julho, em um voo comercial. De lá, o corpo foi transportado para a Base Aérea do Rio de Janeiro em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). O translado do corpo de Bali, na Indonésia, até o Brasil foi custeado pela prefeitura de Niterói. Em homenagem à Juliana Marins, a prefeitura decidiu nomear uma trilha e um mirante da cidade em sua memória.

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