Governo age para facilitar o acesso à imunização
O Ministério da Saúde solicitou à Conitec a análise da vacina contra o herpes-zóster para inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS).
O ministro Alexandre Padilha declarou que essa é uma prioridade da pasta. Ele destacou que muitas pessoas sequer conhecem a vacina ou não conseguem pagar por ela.
Por isso, a proposta busca ampliar o acesso gratuito, garantindo que os grupos de risco possam se proteger com segurança.
Doença afeta principalmente idosos e imunossuprimidos
O herpes-zóster, também chamado de cobreiro, surge a partir da reativação do vírus da catapora, que permanece inativo no corpo após a infecção inicial.
Pessoas com doenças como diabetes, câncer, HIV ou que passaram por transplantes enfrentam maior risco de desenvolver a doença.
Além disso, idosos costumam apresentar queda da imunidade, o que facilita a reativação do vírus.
Então, prevenir o herpes-zóster com a vacina reduz complicações e melhora a qualidade de vida desses grupos.
Sintomas costumam aparecer antes das lesões na pele
Os primeiros sinais da doença incluem dor nos nervos, formigamento, coceira e ardência em regiões localizadas do corpo.
Com o tempo, surgem erupções cutâneas, geralmente em apenas um lado do corpo, acompanhadas de febre, dor de cabeça e mal-estar.
Além disso, o vírus pode causar complicações como infecções bacterianas, inflamações no cérebro e dores crônicas que persistem por semanas.
Vacinação representa avanço para a saúde pública
Atualmente, clínicas privadas oferecem a vacina, mas o preço elevado afasta muitos brasileiros.
Com a incorporação ao SUS, o governo pretende democratizar o acesso à prevenção, especialmente entre os mais vulneráveis.
A proposta segue em avaliação técnica pela Conitec, que analisa dados sobre segurança, eficácia e custo-benefício.
Se aprovada, a vacina poderá entrar no calendário nacional ainda em 2025.
Campanhas de informação devem acompanhar a vacinação
O Ministério da Saúde planeja campanhas para conscientizar a população sobre o herpes-zóster e a importância da vacina.
Essas ações devem focar principalmente em idosos e pacientes com doenças crônicas.
Então, caso a Conitec aprove a proposta, o Brasil dará mais um passo importante na promoção da saúde pública e na proteção de milhões de pessoas.