O estado de São Paulo enfrenta uma condição de umidade relativa do ar em níveis alarmantes, com a Defesa Civil emitindo um alerta de risco crítico para grande parte do território. Esta situação persistirá, segundo as previsões, até a próxima terça-feira, dia 22 de agosto, sem qualquer indicativo de chuva iminente para reverter o quadro. As autoridades ressaltam a importância da atenção e adoção de medidas preventivas por parte da população, especialmente diante da ausência de precipitações que poderiam amenizar o ambiente seco.
Alerta de Umidade Crítica e Áreas Afetadas
A Defesa Civil do Estado de São Paulo alertou para a continuidade dos baixos índices de umidade relativa do ar, que já atingem patamares preocupantes em diversas regiões. Excluindo-se apenas a faixa litorânea, que mantém condições mais amenas devido à proximidade do oceano, a maior parte do território paulista deverá registrar umidade abaixo de 30%. Entretanto, a situação se agrava nas regiões noroeste e centro-oeste do estado; nestas localidades, espera-se que os níveis caiam para menos de 20%, uma marca considerada crítica pela Organização Mundial da Saúde (OMS), indicando riscos elevados à saúde humana e ao meio ambiente.
Para ilustrar a severidade do cenário, dados recentes, coletados na última segunda-feira, dia 19 de agosto, já demonstravam um declínio acentuado nos níveis de umidade. Por exemplo, Tupã registrou o índice mais baixo do estado, com apenas 15%. Além disso, Presidente Prudente e Marília também apresentaram valores extremamente preocupantes, com 18% e 20% respectivamente. Outras cidades, como Rancharia e Rosana, marcaram 22%, enquanto Ariranha e Pradópolis registraram 24%. Em Piracicaba, Dracena e Ituverava, a umidade atingiu 25%, evidenciando a abrangência do problema em diferentes pontos do interior paulista. Dessa forma, a manutenção do alerta visa preparar os cidadãos para um período prolongado de ar seco.
Recomendações Essenciais para a Saúde
Em virtude do avanço do período de estiagem e da persistência da baixa umidade, a Defesa Civil enfatiza a necessidade de a população adotar uma série de precauções para minimizar os impactos na saúde. Primeiramente, é fundamental manter uma hidratação constante. Portanto, recomenda-se ingerir bastante água, mesmo na ausência da sensação de sede, pois a desidratação pode ocorrer de forma silenciosa em condições de ar seco. Em seguida, para melhorar a qualidade do ar em ambientes internos, sugere-se umidificar os cômodos. Isso pode ser feito de maneiras simples, como utilizando bacias com água ou pendurando toalhas molhadas.
Adicionalmente, algumas práticas devem ser evitadas para não agravar os efeitos da secura no organismo. Por exemplo, a realização de exercícios físicos intensos deve ser suspensa ou postergada, especialmente no período de maior insolação e menor umidade, que compreende das 11h às 16h. Além disso, para proteger as mucosas mais sensíveis, como olhos e narinas, a Defesa Civil orienta o uso de soro fisiológico. Consequentemente, estas medidas simples, mas eficazes, são cruciais para mitigar os riscos associados à umidade do ar extremamente baixa e garantir o bem-estar da população em meio a este cenário climático desafiador.