Nos últimos quatro anos, o Governo do Distrito Federal entregou 117 obras realizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) em todo o DF. Dessas obras, 41 foram executadas por meio de licitação e 76 com recursos, máquinas e pessoal do próprio departamento. Com as obras, parte significativa da malha viária do DF passou por mudanças que resultaram na melhoria do tráfego, na fluidez do trânsito, na segurança de motoristas e passageiros. Nesses empreendimentos, foram investidos cerca de R$ 715 milhões, que geraram 3.635 empregos diretos e indiretos. Fauzi Nacfur Júnior, nesta entrevista, faz um balanço sobre as realizações do DER-DF no Governo Ibaneis Rocha e garante: “Ainda vem muita coisa boa por aí.”
AGÊNCIA BRASÍLIA – Qual foi a proposta de trabalho do DER-DF para os quatro anos do atual governo?
FAUZI NACFUR – Elegemos três prioridades: a manutenção das rodovias, oferecendo condições confortáveis para o tráfego; a construção de novos complexos de viadutos em pontos críticos de entroncamento com rodovias onde havia uma retenção grande de veículos, sobretudo nos horários de pico; e a execução do Caminho das Escolas, que é um projeto muito bacana, que possibilita acesso pavimentado para as crianças chegarem às escolas nas áreas rurais. Para realizarmos esse plano, trabalhamos tanto através de contratos quanto por obras diretas com nossos cinco distritos rodoviários, que são estrategicamente dispostos pelo Distrito Federal (Samambaia, Brazlândia, Paranoá, Sobradinho e Planaltina).
AB – Quais as obras mais importantes que foram realizadas?
FN – Nesta gestão, pudemos executar e entregar grandes obras. São tantas que é até difícil qual mencionar. Mas podemos citar, por exemplo, o Complexo Viário Governador Roriz, que compreende o Trevo de Triagem Norte e a Ligação Torto-Colorado; a manutenção de todo o pavimento do Eixo Rodoviário (DF-002); a pavimentação de 13 km da DF-285, que é uma importante rodovia da área produtora de grãos aqui do DF, que exporta produtos para todo o país; a duplicação da DF-250 e a ampliação de faixas na Estrada Parque Aeroporto (DF-047). Agora, no fim de dezembro, devemos concluir e entregar à população o tão aguardado viaduto no entroncamento entre o Recanto das Emas e o Riacho Fundo II.
AB – Quais outras obras que estão em execução e que devem ser concluídas na próxima gestão?
FN – Temos várias sendo executadas e que serão entregues no próximo mandato do governador Ibaneis Rocha. Entre elas, temos os viadutos de Sobradinho e do Riacho Fundo; outro no entroncamento entre Paranoá e Itapoã; mais dois no Noroeste e a duplicação do trecho da DF-001, entre Taguatinga e Brazlândia. E agora, no dia 20 de dezembro, daremos início à etapa mais importante da obra de troca de pavimento da via expressa da Estrutural (DF-095).
AB – As pequenas obras também mereceram atenção?
FN – Sim. Demos grande importância para obras classificadas como “pequenas”. Entendemos ser importante recuperar um pequeno trecho de rodovia que não estava pavimentada para que o tráfego possa fluir sem transtornos. Igualmente importante é recuperar uma ponte em condições precárias para que se possa garantir o direito de ir e vir das pessoas. Enfim, a construção de uma rotatória, a abertura de acesso a uma rodovia ou um retorno, a construção de vagas de estacionamento, a construção e manutenção de passarelas para pedestres, a construção e manutenção de ciclovias, tudo isso contribui para o conforto e a mobilidade de todos os personagens do trânsito. Por isso, estivemos e continuaremos atentos a essas “pequenas obras”.
AB – O que o DER tem feito na área rural?
FN – Demos muita atenção às regiões rurais do DF. Desde 2019, já investimos cerca de R$ 50 milhões em novas obras e em manutenção de vias que já existiam na zona rural, melhorando, assim, a circulação de pessoas e o escoamento da produção.
AB – E o programa Caminho das Escolas, quais são os resultados?
FN – Esse projeto foi iniciado em agosto de 2021. O objetivo é pavimentar vias de acesso às escolas rurais para que crianças possam ir estudar com mais comodidade, sem poeira na época da seca nem lama na época das chuvas. A pavimentação chega perto das escolas classes. No Paranoá, pavimentamos os acessos às escolas dos núcleos rurais de Lamarão, Cariru e Interlagos (Altiplano Leste). Em Sobradinho, as escolas Santa Helena e do núcleo Sonhém de Cima. E ainda temos a escola de Olhos D’Água, no Taquari.
AB – Quanto foi investido nessas obras?
FN – Investimos aproximadamente R$ 25 milhões e chegamos a pavimentar cerca de 50 quilômetros. O projeto vai ter continuidade. Pretendemos atender escolas nos núcleos Lobeiral e Catingueiro, em Sobradinho, além de Almécegas (Brazlândia), Córrego do Ouro (Fercal), Pedra Fundamental (Planaltina), Monjolo (Recanto das Emas) e Madeira.
AB – O que foi feito para melhorar o trânsito nas estradas do DF?
FN – Na área de trânsito, tivemos como principal meta realizar operações de baixo custo, mas com resultados positivos. Levamos em consideração que Brasília tem a famosa situação do “trânsito axial”, em que pela manhã uma grande parte da população sai da periferia em direção à cidade, e à noite volta para casa. Isso gera um trânsito pontual pela manhã e à tarde, resultando em muitos pontos de retenção. Então atuamos com várias operações de faixa reversa e inversão de vias. Com isso, temos conseguido melhorar muito o trânsito somente com as operações feitas pelos nossos próprios agentes.
“Vamos atuar na restauração do pavimento da ligação entre o Recanto das Emas e o Balão do Periquito, na DF-001 – uma obra de aproximadamente R$ 9 milhões. Temos a construção de dois viadutos no entroncamento da Estrada Parque Vicente Pires (DF-079) com a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (DF-075), com investimento de R$ 20 milhões, entre outras muitas obras”
AB – O DER atuou também na parte educativa de trânsito?
FN – Em relação à educação, demos continuidade ao trabalho fortíssimo que vem sendo feito através da nossa Escola Vivencial de Trânsito. Ali, as nossas crianças aprendem sobre as leis de trânsito e disseminam esse conhecimento para suas famílias. É um investimento que fazemos com muito orgulho, porque crianças conscientes hoje serão adultos conscientes amanhã.
AB – Quais são os projetos para os próximos quatro anos?
FN – Entendo que conseguimos atingir nossos objetivos nos últimos quatro anos. Agora, temos muito mais para realizar nos próximos quatro, como novos complexos de viadutos. É o caso, por exemplo, do entroncamento ali da Octogonal com o SIA e a Epia. E tem o viaduto do balão da antiga Escola Fazendária, ligando Plano Piloto ao Jardim Botânico, que já estamos licitando. Vamos atuar na restauração do pavimento da ligação entre o Recanto das Emas e o Balão do Periquito, na DF-001 – uma obra de aproximadamente R$ 9 milhões. Temos a construção de dois viadutos no entroncamento da Estrada Parque Vicente Pires (DF-079) com a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (DF-075), com investimento de R$ 20 milhões, entre outras muitas obras. Ainda vem muita coisa boa por aí.
*Colaboração: Assessoria de Comunicação do DER-DF
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