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STJ julga recurso de Adriana Villela no caso do Crime da 113 Sul

Julgamento pode determinar prisão imediata ou anulação do júri que condenou a arquiteta a 61 anos de prisão
Adriana Villela
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgará nesta terça-feira, 11 de março de 2025, o recurso da arquiteta Adriana Villela, condenada a 61 anos de prisão pelo assassinato dos pais e da empregada da família. O caso, conhecido como “Crime da 113 Sul”, chocou Brasília e o país em 2009. O julgamento pode resultar na prisão imediata de Adriana ou na anulação do júri que a condenou.

Relembre o caso

Em 2009, os corpos do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, de sua esposa Maria Carvalho Villela e da empregada Francisca Nascimento da Silva foram encontrados no apartamento da família, na 113 Sul, em Brasília. As vítimas sofreram mais de 70 facadas. Adriana Villela foi apontada como mandante do crime e, em 2019, condenada a 67 anos e seis meses de prisão. Posteriormente, a pena foi reduzida para 61 anos e três meses.

O recurso no STJ

A defesa de Adriana Villela recorreu ao STJ, alegando cerceamento de defesa e questionando a imparcialidade de uma das juradas. Os advogados também argumentam que a decisão do júri foi contrária às provas dos autos. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) solicitou a execução imediata da pena, com base em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite a prisão após condenação em júri popular.

Expectativas para o julgamento

O julgamento desta terça-feira é aguardado com expectativa, pois poderá confirmar a condenação e determinar a prisão imediata de Adriana Villela ou anular o júri, resultando em um novo julgamento. A decisão do STJ será transmitida ao vivo e acompanhada por diversos veículos de comunicação.

Conclusão

O desfecho deste julgamento representará um marco importante na busca por justiça no caso do Crime da 113 Sul. A sociedade aguarda com esperança e otimismo que a decisão do STJ traga um desfecho justo e definitivo para este caso que marcou a história recente do país.