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STF decidirá se Bolsonaro se tornará réu por tentativa de golpe

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Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidirá, no dia 25 de março, se aceita a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022. Se a denúncia for aceita, Bolsonaro e seus aliados se tornarão réus.

O julgamento e seus impactos

A decisão da 1ª Turma pode marcar um momento histórico no país. A PGR acusa Bolsonaro de liderar uma organização criminosa com o objetivo de desestabilizar o Estado Democrático de Direito. Entre os crimes apontados estão golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano ao patrimônio público.

Caso a denúncia seja aceita, o ex-presidente responderá formalmente na Justiça. Se houver rejeição, o caso será arquivado.

Quem compõe a 1ª Turma do STF

A 1ª Turma é formada por cinco ministros:

A tendência é que a turma aceite a denúncia, pois seus integrantes já se posicionaram de forma crítica às ações do ex-presidente.

Os envolvidos na denúncia

A PGR incluiu Bolsonaro e outros sete acusados no chamado “núcleo central” do grupo investigado. Entre eles estão ex-ministros e autoridades militares:

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, reforçou que os elementos apresentados justificam a abertura da ação penal. A defesa de Bolsonaro nega as acusações e afirma que não há provas concretas de sua participação em atos golpistas.

Como funcionam as turmas do STF

O STF tem 11 ministros, divididos em duas turmas de cinco membros cada. O presidente do Supremo não participa das turmas e atua apenas no plenário. A 2ª Turma é composta por Edson Fachin (presidente), Gilmar Mendes, Dias Toffoli, André Mendonça e Nunes Marques.

Cada turma julga processos específicos. A 1ª Turma é responsável por pedidos de liberdade, ações penais e recursos. O plenário julga ações constitucionais e processos que envolvem autoridades de alto escalão.

Expectativa para o julgamento

A sessão do dia 25 de março será decisiva para o futuro político e jurídico de Bolsonaro. Se a denúncia for aceita, o ex-presidente poderá ser alvo de medidas restritivas e, no longo prazo, condenado. O caso continuará a mobilizar o cenário político nacional.

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