Brasília se prepara para uma virada de ano épica e democrática. O Réveillon Brasília 2026, batizado de Celebra DF 2026, promete ser a maior festa pública e gratuita da capital federal, estendendo-se por três dias, de 30 de dezembro a 1º de janeiro. O evento ocupará dois pontos estratégicos da cidade: a icônica Esplanada dos Ministérios e a culturalmente rica Praça dos Orixás, na Prainha.
A expectativa é que o festival atraia cerca de 100 mil pessoas por dia, consolidando Brasília como um polo de grandes eventos culturais abertos ao público. A programação foi desenhada para ser plural, abrangendo desde o sertanejo universitário de maior sucesso até o axé contagiante e as manifestações tradicionais afro-brasileiras, garantindo que a virada do ano seja um momento de encontro e pertencimento para todos os públicos.
Programação Estelar na Esplanada dos Ministérios
O ponto alto da celebração acontece na Esplanada dos Ministérios, o principal cartão-postal do país. Na noite de 31 de dezembro, a festa de virada do ano será marcada pela diversidade musical. A partir das 18h, o público poderá acompanhar shows de Samuel Rocha, o ritmo inconfundível de Carlinhos Brown e a dupla sertaneja Israel e Rodolffo, em uma noite de forte apelo popular.
O momento exato da virada para 2026 será comandado pela estrela do sertanejo feminino, Lauana Prado, que garantirá a contagem regressiva e o show principal. A chegada do novo ano será celebrada com uma impressionante queima de fogos de artifício que durará 12 minutos, iluminando o céu da capital federal em um espetáculo visual inesquecível.
A festa não para no dia 1º de janeiro. Para começar o ano novo com energia total, a Esplanada recebe uma maratona de shows que misturam diferentes gêneros, a partir das 18h. A programação inclui a cantora Adriana Samartini, as duplas Pedro Paulo & Matheus e Belluco, e o fenômeno do sertanejo Murilo Huff. O encerramento da noite ficará por conta de dois gigantes: a “Boiadeira” Ana Castela, atualmente um dos nomes mais populares do Brasil, e a banda de forró Calcinha Preta, mantendo o clima festivo e vibrante até as 2h da manhã.
Foco na Diversidade Cultural na Praça dos Orixás
O Celebra DF 2026 vai além do palco principal, ampliando o acesso cultural com uma programação especial dedicada às raízes e expressões afro-brasileiras na Praça dos Orixás, na Prainha. Este espaço simbólico sediará eventos focados na tradição, que rompem barreiras de preconceito e fortalecem o reconhecimento das nossas raízes culturais.
No dia 30 de dezembro, a partir das 17h, a tradição e a cultura negra marcam o território com apresentações do Entardecer do Ojás, seguido pelo Samba de Roda Pé de Porteira, Nossa Galera e Dhi Ribeiro, fortalecendo o diálogo com as manifestações locais.
Já na véspera do ano novo, 31 de dezembro, a Praça dos Orixás será palco da tradicional Festa de Iemanjá. Esta celebração, que começa às 17h, incluirá rituais religiosos afro-brasileiros, como cortejo simbólico e a entrega de balaios e flores em homenagem à Rainha do Mar. A noite contará com apresentações de Sambrasília, Uel, Rituais Religiosos Afro-Brasileiros, Makumbá com Kika Ribeiro, Asé Dudu e Grupo Cultural Obará, reforçando a diversidade artística do Distrito Federal. A virada neste local também terá queima de fogos, com duração de oito minutos.
Cultura como Política Pública e Motor Econômico
O Secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, destacou a importância do evento como uma iniciativa que transcende o entretenimento. “O Celebra DF é uma política pública de acesso à cultura. É um momento de encontro, de pertencimento e de valorização da nossa identidade”, afirmou Abrantes. Segundo ele, ao reunir artistas de alcance nacional e local, o Governo do Distrito Federal garante uma virada de ano democrática, segura e feita para todas as pessoas.
Com uma estrutura preparada para receber o público e programação distribuída em diferentes espaços, o Réveillon Brasília 2026 reafirma a capital como um centro de grandes eventos gratuitos. A iniciativa não só celebra a chegada de um novo ciclo, mas também impulsiona a economia criativa, valoriza o uso dos espaços públicos e consolida a cultura como um direito fundamental e um elemento central da vida na cidade.



