O Teatro Nacional Claudio Santoro, em Brasília, está em processo de modernização completa, com um investimento de R$ 70 milhões realizado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Entre os destaques do projeto está a reforma da Sala Martins Pena, que promete posicioná-la como uma das mais avançadas do Brasil, unindo tradição e inovação.
A modernização contempla tecnologias de ponta, adequações acústicas e acessibilidade, tornando o espaço mais inclusivo e funcional. A obra, coordenada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), representa um marco para a cena cultural da capital.
Tecnologia a serviço da arte
A Sala Martins Pena recebeu varas motorizadas de iluminação cênica, substituindo o antigo sistema manual. Este avanço tecnológico permite a instalação de luzes e efeitos com maior rapidez e versatilidade, atendendo às demandas de diferentes produções artísticas, como espetáculos teatrais e shows musicais.
“Todos os grandes teatros do Brasil utilizam essas tecnologias, que garantem mais eficiência e qualidade nas montagens cênicas”, explica Antonela Solé, diretora-executiva da Solé Associados, responsável pelo projeto.
Conforto sonoro e acústico de alto padrão
Outro aprimoramento importante foi a adequação acústica da sala, que agora oferece melhor reverberação sonora. Esse ajuste assegura que o som, seja amplificado ou natural, alcance os espectadores de forma uniforme, sem ecos ou distorções.
“A sala agora possui um nível de qualidade sonora equiparado a outras grandes casas de espetáculo do Brasil”, afirma Solé, destacando o benefício para artistas e público.
Acessibilidade inclusiva e design inovador
A acessibilidade foi amplamente considerada no projeto. A plateia foi redesenhada para garantir uma visão perfeita do palco a partir de qualquer assento. Espaços foram reservados para cadeirantes, pessoas com deficiência visual e acompanhantes com cão-guia. Assentos especiais para pessoas obesas e com mobilidade reduzida também foram incluídos.
“Queremos que o ambiente seja funcional para os artistas e confortável para o público, promovendo uma experiência única e inclusiva para todos”, acrescenta a diretora.
Impacto cultural e legado
Com essas reformas, a Sala Martins Pena se posiciona como uma peça-chave no cenário cultural nacional. Antonela Solé destaca que a sala será “a melhor de Brasília” e uma referência para todo o Brasil, contribuindo para a valorização do teatro e da cultura.
A modernização reflete o compromisso do GDF em resgatar a relevância cultural do Teatro Nacional, inaugurado em 1966. A Sala Martins Pena, com suas novas características, promete atrair produções artísticas de alto nível e proporcionar experiências inesquecíveis para o público.