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Projeto Mãos Dadas cresce e reforça a recuperação de espaços públicos

O sucesso do programa GDF Presente – de manutenção e melhoria da infraestrutura das regiões administrativas do Distrito Federal – não seria possível sem uma contribuição importante: a do projeto Mãos Dadas. A iniciativa, da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), direciona reeducandos do sistema prisional para realizar as pequenas obras do dia a dia das cidades.

Equipes do projeto gerido pela Seape em ação: esforços conjuntos representam melhorias para todas as partes envolvidas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Até 2021, eram 60 internos trabalhando no projeto. Com o reforço dos quadros do GDF Presente ao longo de 2022, esse número dobrou para 120. Além do benefício prestado à sociedade, o reeducando garante a remição de sua pena: a cada três dias trabalhados, tem um dia a menos de pena para cumprir.

Defensoria Pública, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar estão entre os órgãos com os quais o projeto Mãos Dadas tem parceria

De segunda a sexta-feira, cerca de 100 homens deixam cedo o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), para atuar em trabalhos como reparos em meios-fios e calçadas, recolhimento de entulhos, limpeza de áreas de lazer, recuperação de redes de drenagem e outros. A equipe retorna ao CPP no período noturno, escoltada por policiais penais.

“No próximo quadriênio, uma das prioridades da Seape é ampliar o Mãos Dadas”, adianta o secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Teles. “Ele é um sucesso nas duas vertentes, tanto para a comunidade brasiliense quanto para os internos, pois dá uma grande oportunidade a eles. Além do GDF Presente, auxiliamos diversos órgãos, como a PM, o Corpo de Bombeiros, a Defensoria Pública. Garimpamos talentos entre os reeducandos do regime semiaberto.”

Dividido em dez polos que atendem diariamente as regiões administrativas (RAs)  de acordo com a localização, o GDF Presente é mais robusto com esta mão de obra complementar. “Sem dúvida, é o nosso braço direito para atender a quantidade enorme de demandas solicitadas pelas administrações”, observa o subsecretário de Desenvolvimento e Operações nas Cidades, Flavio de Oliveira. 

O gestor exemplifica essa ajuda: “Neste mês [dezembro], a Administração de Guará estava recuperando seis quadras poliesportivas e nos solicitou quatro serralheiros e pintores para a parte do alambrado. Todos vieram do Mãos Dadas, e a tarefa foi concluída com sucesso”.

Arte: Agência Brasília

 

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