Programa de acolhimento familiar temporário da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o Família Acolhedora foi ampliado. A partir de agora, em vez de 20 crianças, a meta é atender 60. O Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (18) publicou a escolha das entidades sociais que vão executar a iniciativa.
Desde que o Família Acolhedora foi lançado em 2019, 107 crianças foram atendidas e mais de 50 retornaram à família de origem. Atualmente, 46 famílias estão habilitadas e outras dez em processo de capacitação para oferecerem o acolhimento
O Grupo Aconchego já atua como parceiro da secretaria neste programa. A partir de agora, o Lar de São José passa a ofertar o serviço também.
“O Família Acolhedora existe como uma alternativa fundamental ao acolhimento institucional. Acreditamos que o desenvolvimento da criança em situação de vulnerabilidade ocorre muito melhor quando ela está inserida em um contexto familiar”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.
De acordo com o estabelecido para o programa, famílias acolhem temporariamente crianças de até 6 anos que se encontrem em alguma situação vulnerável que necessita o afastamento da família de origem por um período de tempo.
O acolhimento familiar é uma das medidas de proteção previstas em caso de direitos violados ou ameaçados – seja por ação, seja por omissão do Estado, dos pais ou responsáveis ou pela própria conduta. A disposição está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e difere da adoção, por ser temporária. O objetivo é a reintegração familiar ou o encaminhamento para família substituta.
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Desde que o Família Acolhedora foi lançado em 2019, 107 crianças foram atendidas e mais de 50 retornaram à família de origem. Atualmente, 46 famílias estão habilitadas e outras dez em processo de capacitação para oferecerem o acolhimento.
O tempo de acolhimento varia de caso a caso, mas a previsão legal estipula que não deve superar 18 meses. Quase 30 crianças foram adotadas, apesar de esse não ser o foco do programa. “É importante deixar claro que trata-se de uma situação temporária”, frisa a secretária.
Nesta semana, começou uma série de reuniões com famílias que pretendem fazer o acolhimento temporário. Julia Salvagni, mestre em Direitos Humanos e Cidadania e coordenadora técnica do Família Acolhedora, destaca que, durante a capacitação, são apresentadas as diretrizes do programa e situações cotidianas. “Geralmente, convidamos famílias que tenham participado para dividir suas experiências”, comenta.
Para mais informações sobre como participar do Família Acolhedora, basta enviar um e-mail para familiacolhedora.aconchego@gmail.com
*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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