A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) lançou, na noite desta terça-feira (22), o primeiro volume do periódico anual Diálogo Científico FAPDF – uma publicação com as 50 melhores pesquisas fomentadas pela fundação ao longo de 2021.
Em um evento que aconteceu no Parque Tecnológico de Brasília, o presidente da instituição, Marco Antônio Costa Júnior, com a presença do vice-governador Paco Britto, premiou os 14 vencedores da primeira edição do Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação.
“A FAPDF atua há 30 anos promovendo, apoiando e divulgando o saber. Em 2002, lançamos editais que fomentam pesquisas para estudantes do ensino médio, em parceria com a Secretaria de Educação. Também fomentamos pesquisas de nível superior e pós-graduação de alta performance”, ressaltou Marco Antônio.
“Hoje, a premiação e o lançamento da publicação visam a valorização dos pesquisadores e da qualidade da pesquisa produzida no DF”, completou o presidente da FAPDF.
“Passamos por um período assustador para o mundo nos últimos dois anos e não estaríamos aqui hoje, em um evento, se não fosse pela pesquisa, pela tecnologia e pela ciência”
Vice-governador Paco Britto
Nos últimos quatro anos, a fundação investiu mais de R$ 340 milhões em projetos. Só em 2021, um valor recorde de R$ 144 milhões e, para 2022, a previsão é de um investimento ainda maior. “Somente com foco na inovação podemos criar valor adicionado à nossa economia de forma sustentável, e mais empregos qualificados”, enfatizou Marco Antônio.
As iniciativas visam fortalecer a ciência de Brasília e são duas entre os 21 editais, programas e chamadas públicas lançados pela FAPDF só em 2022, sendo que três deles beneficiam alunos de ensino médio. Os editais atendem também pesquisadores graduandos, mestrandos e doutores, criando uma cadeia produtiva com potencial. As oportunidades injetam inicialmente, no Distrito Federal, mais de R$ 60 milhões.
O trabalho da fundação se traduz em números relevantes. Com o foco em promover uma cidade mais tecnológica e próspera, a FAPDF aprova, em média, 2 mil projetos por ano, além de mover 0,5% da arrecadação do Distrito Federal – recursos que são revertidos para o fomento da capacitação, pesquisa científica e incentivo a startups e pequenos negócios.
“A ciência é o que engrandece as ações. Tudo o que podemos fazer pelas cidades, passa pela ciência, pelo conhecimento, e precisamos, cada vez mais, incentivar o processo de inovação”, destacou o secretário de Ciência e Tecnologia, Elísio Luz.
“Sabemos que a tecnologia tem um poder incrível: de tornar as coisas razoáveis e disponíveis. Quando vemos a energia solar diminuindo as contas de energia, um WhatsApp diminuindo as contas telefônicas, pessoas fazendo consultas médicas com especialistas à distância, robôs fazendo cirurgias de alta complexidade, vemos que a sociedade tem um benefício real”, concluiu.
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Pesquisadores, estudantes e startups vencedoras da primeira edição do Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação, receberam gratificação em dinheiro, assim como troféu personalizado. Os 14 vencedores foram condecorados em quatro categorias: Pesquisador Destaque em Ciências Humanas e da Natureza, Pesquisador Inovador no Setor Público e Empresarial, Estudante Destaque e Startup Destaque, sendo uma acelerada e uma não-acelerada.
Para Paco Britto, incentivar a ciência é incentivar soluções. “Passamos por um período assustador para o mundo nos últimos dois anos e não estaríamos aqui hoje, em um evento, se não fosse pela pesquisa, pela tecnologia e pela ciência”, lembrou o vice-governador.
“O governo Ibaneis Rocha é um aliado da educação e acredita que o DF tem tudo para ser um polo de inovações, ser a capital da tecnologia e da inovação”, completou o vice-governador.
O evento contou, ainda, com a presença do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Alvim e a reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Moura, que foram homenageados durante a festa.
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