Edição Brasília

Pequenos atletas dos COPs têm dia inesquecível com lutadores do Jungle Fight

Atividade proporciona aprendizado sobre disciplina, defesa pessoal e superação para 60 jovens no maior evento de MMA da América Latina.
Alunos dos Centros Olímpicos no Jungle Fight
Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Na sexta-feira (18), alunos dos centros olímpicos e paralímpicos (COPs) do Setor O e do Parque da Vaquejada participaram de uma experiência única. Eles visitaram a estrutura do Jungle Fight, o maior evento de artes marciais mistas (MMA) da América Latina. A atividade não apenas proporcionou aprendizado prático, mas também lições valiosas sobre como agir em situações de bullying.

Vivência no Jungle Fight

Durante a visita, 60 crianças e adolescentes, com idades entre 9 e 15 anos, tiveram a chance de aprender técnicas de defesa pessoal. Além disso, participaram de simulações de pesagem e de entrada no octógono, etapas tradicionais do MMA. Esse contato direto com o mundo das lutas foi um momento marcante para os jovens atletas.

A vice-governadora Celina Leão destacou a importância da vivência. Ela afirmou que “o esporte aumenta a autoestima, melhora a disciplina e o foco e fortalece corpo e mente.” Celina também ressaltou que essas experiências ajudam as crianças a lidarem com conflitos de maneira não violenta.

Um Olhar para o Futuro

O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, enfatizou que a iniciativa faz parte de uma contrapartida social do Governo do Distrito Federal (GDF) ao evento. “Nós levamos nossos alunos para que eles possam ter uma vivência e se enxergar dentro dessa modalidade,” comentou. O objetivo é encurtar a distância entre o desejo e a realização de sonhos.

Os pequenos atletas sentiram a empolgação ao participarem do evento. José Felipe Sena, 13 anos, do COP do Setor O, expressou sua felicidade: “Nunca tinha tido contato com MMA, muito menos entrado no Nilson Nelson. É uma sensação incrível poder estar em um ringue de luta.”

Fomentando Autoconfiança

Douglas Ayres, produtor do Jungle Fight, destacou que a atividade busca fomentar a autoconfiança e habilidades práticas. “A luta não é briga, mas uma atividade em que o lutador precisa ter domínio psicológico,” afirmou. Ele reforçou que o propósito é ensinar as crianças a lidarem com adversidades e a violência nunca ser uma opção.

Mirella Sophia Ferreira, 9 anos, praticante de defesa pessoal e karatê, também compartilhou sua experiência: “Achei muito legal sair do centro olímpico para descontrair um pouco e aprender coisas novas.” A alegria e entusiasmo estavam evidentes entre os participantes.

O Impacto do Esporte

O projeto do Jungle Fight representa uma oportunidade valiosa para os jovens do DF. Além de aprenderem sobre MMA, as crianças desenvolveram habilidades de vida essenciais, como a disciplina e o respeito. Essas experiências enriquecem suas vidas e abrem portas para futuros atletas.

A iniciativa do GDF, ao unir esporte e educação, promove um ambiente saudável e motivador. A continuidade dessas ações é fundamental para o desenvolvimento dos jovens e para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

Conclusão

O evento foi um sucesso, e a interação dos alunos com profissionais de MMA proporcionou um dia inesquecível. Com o apoio do GDF e o entusiasmo dos participantes, o futuro parece promissor. As experiências vividas no Jungle Fight demonstram que, com disciplina e dedicação, esses jovens podem alcançar grandes conquistas.