O Distrito Federal está mais próximo de ter o 13º Centro Olímpico e Paralímpico (COP). O equipamento será construído no Paranoá em duas etapas. A primeira parte do projeto da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) e o laudo foram aprovados no último dia 30. Agora, a pasta aguarda a autorização da Caixa Econômica Federal para que seja iniciado o processo licitatório.
A primeira etapa do projeto, já aprovada, contempla administração, banheiros, campo de futebol, calçadas, pórtico de entrada e estacionamento. A segunda corresponde à construção de duas quadras de areia, ginásio coberto, espaço multiúso, duas piscinas semiolímpicas, piscina infantil, pista de atletismo, quadra de tênis, quadra descoberta e vestiário
“Nós identificamos que é uma área que necessita muito, que é carente de espaços para práticas de esporte. Identificamos várias associações treinando em áreas de terra, que não são apropriadas”, revela a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, sobre a escolha da região. A expectativa é atender 5 mil crianças, adultos, idosos e pessoas com deficiência (PcDs) que vivem tanto no Paranoá quanto nas regiões mais próximas, Itapoã e Lago Norte.
A primeira etapa do projeto contempla administração, banheiros, campo de futebol, calçadas, pórtico de entrada e estacionamento. A construção está orçada em R$ 2.715.040 e será bancada com recurso de emenda parlamentar de 2019. “Um recurso que praticamente ia ser perdido, mas que nós unimos esforços e conseguimos avançar. Foram muitos processos burocráticos para chegarmos nesta etapa”, explica a secretária.
De autoria da Assessoria de Obras e Infraestrutura da SEL, o projeto teve aprovação da Central de Aprovação de Projetos (CAP), da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e do Corpo de Bombeiros do DF. A pasta também garantiu a dominialidade da área localizada em um terreno atrás da Rua Felipe Silva.
Com previsão de investimento de R$ 11.460.000, a segunda etapa corresponde à construção de duas quadras de areia, ginásio coberto, espaço multiúso, duas piscinas semiolímpicas, piscina infantil, pista de atletismo, quadra de tênis, quadra descoberta e vestiário. O projeto está em fase de finalização para ser apresentado à Caixa Econômica Federal.
O administrador do Paranoá, Júnior Carvalho, destaca que a obra será importante para a população da região administrativa, que já tem uma relação estreita com o esporte. “Temos um grande número de atletas profissionais na área do atletismo, ciclismo e futebol, e nosso centro olímpico dará mais condições para nossos atletas brigarem por medalhas Brasil afora. Sem contar o ganho da comunidade, que terá um local para convivência e prática esportiva”, afirma.
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Centros Olímpicos e Paralímpicos
O Programa Centros Olímpicos e Paralímpicos tem como finalidade a prática esportiva e de lazer para contribuir para o pleno desenvolvimento humano. De forma gratuita, a oferta está disponível para crianças a partir de 4 anos e adultos de qualquer idade.
O DF conta com 12 unidades de COPs localizadas em Brazlândia, Ceilândia (Parque da Vaquejada e Setor O), Estrutural, Gama, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Sobradinho. Neste ano, o número de vagas passou de 29 mil para 62 mil em 29 modalidades esportivas e 12 modalidades para PcDs.
Neste ano, os centros passaram por melhorias e reformas. As 27 piscinas nas 11 unidades foram reformadas e receberam tratamento das estruturas existentes, com recuperação de fissuras e aplicação de material impermeabilizante com fibra de vidro. As despesas no valor de R$ 2,5 milhões foram custeadas pelo Fundo de Apoio ao Esporte (FAE-DF). Além disso, a SEL adquiriu 30 novos aquecedores para as piscinas no valor de R$ 966 mil.
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