Por Bruno Ladeira – Colunista do Edição Brasília
Com o lançamento de uma nova rede social chamada Threads, um debate que vinha caindo no esquecimento voltou ao mainstream: o fácil acesso aos nossos dados pelas big techs.
Caso tenha a curiosidade de olhar os dados que são coletados pelo aplicativo, você verá que está entregando de mão beijada informações valiosíssimas sobre quem você é: o aplicativo coleta, desde suas pesquisas no google, até seus hábitos saudáveis e compras realizadas por meio de outros aplicativos.
Se você vem acompanhando os acontecimentos dos últimos meses, é capaz de sentir um pouco do poder da inteligência artificial, e – talvez – assim como eu, você tenha uma certa dificuldade para distinguir claramente o que é realidade e o que é – por enquanto – mera ficção científica. E, no final das contas, toda essa inteligência que nos impressiona é fruto de anos de coleta de dados.
Isso tudo nos leva a questionar como estamos usando nossos próprios dados. Estamos realmente conscientes ?
O mundo não é mais como antes: hoje, tudo é acompanhado, metrificado e registrado. Como empreendedor, entendo que é preciso ter curiosidade com o que é novo e se adaptar a ele com urgência.
Os dados dos nossos usuários nos dão insights fantásticos quando falamos em Growth, Marketing e Vendas, e o meu compromisso enquanto empresário é transformar todo esse conhecimento sobre o meu usuário em uma relação ganha- ganha.
Por isso, é importante que, desde o início da jornada do seu consumidor, haja transparência sobre como os seus dados serão utilizados. O objetivo rentável e ético das empresas com o uso de dados de seus clientes é entender todas as informações necessárias para estar no lugar certo, na hora certa, oferecendo exatamente aquilo que resolve a dor de um cliente.
Assim teremos soluções lucrativas, sustentáveis e amadas pelos nossos usuários.