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Novas incubadoras ampliarão capacidade de atendimento a recém-nascidos

Até o fim do ano, o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) receberá nove incubadoras novas para acolhimento de bebês em condições delicadas de saúde, como os prematuros extremos ou com má-formação. Todos os meses, a unidade realiza cerca de 300 partos de média e alta complexidade, com cerca de 15% dos bebês necessitando de incubadora. A unidade também é referência no Distrito Federal para realizar cirurgias em recém-nascidos.

Profissionais de enfermagem e de limpeza do Hmib passam por treinamento com o fabricante sobre o funcionamento das incubadoras | Fotos: Ascom/SESDF

“A chegada das novas incubadoras melhora a qualidade do serviço de excelência já oferecido, sendo fortalecido com novos equipamentos para melhor acomodação dos pacientes”, afirma a diretora do Hmib, Marina Araújo.

As novas unidades devem ser instaladas na Unidade de Neonatologia (Uneo), onde há outras 15 máquinas em uso. “Não vamos nem trocar nem substituir: as novas unidades chegam para somar”, explica a diretora.

“A incubadora transforma o ambiente. É absolutamente controlado em termos de umidade, temperatura e pressão. Tem ainda todos os equipamentos que ficam acoplados, como os monitores cardíacos e de respiração”
Andréia Araújo, diretora de Atenção à Saúde do Hmib

Ao longo desta semana, os 150 enfermeiros e técnicos de enfermagem da Uneo, além de profissionais da empresa de limpeza, passam por treinamentos realizados pelo fabricante. O objetivo é tirar dúvidas sobre o funcionamento da incubadora e as novidades tecnológicas. Cada treinamento tem duração de até duas horas.

“É um modelo mais atualizado, mais sofisticado”, resume o supervisor de enfermagem da Uneo, Eduardo Araújo. Segundo ele, as principais novidades são a incorporação de uma balança e de um sistema de alarmes para todo tipo de situação, desde mudanças na temperatura até a desconexão de um sensor.

A diretora de Atenção à Saúde do Hmib, Andréia Araújo, explica que equipamentos desse tipo são fundamentais para garantir a sobrevivência de crianças em estado crítico, sobretudo dos prematuros extremos, alguns com menos de 600 gramas.

“A incubadora transforma o ambiente. É absolutamente controlado em termos de umidade, temperatura e pressão. Tem ainda todos os equipamentos que ficam acoplados, como os monitores cardíacos e de respiração”, detalha. Os sistemas de monitoramento ficam ligados 24 horas e o novo modelo de incubadora emite relatórios sobre os indicadores da saúde do bebê.

Investimento

As nove incubadoras foram adquiridas por meio de contrapartida de instituições de ensino privadas que utilizam o Hmib na formação de novos profissionais, de obstetras a técnicos de enfermagem, passando por áreas como psicologia, nutrição e pediatria. O investimento total estimado é de R$ 771 mil, incluindo mais três unidades que ainda serão contratadas, totalizando 12 incubadoras novas.

As atividades de ensino acontecem no Hmib por conta de o hospital ser referência no tema e reunir profissionais qualificados. São mais de 1.600 servidores na unidade, com mais de 300 médicos, 600 técnicos de enfermagem e 200 enfermeiros, entre outras especialidades.

A unidade funciona com pronto socorro com atendimento 24 horas e recebe pacientes encaminhados de todas as regiões do Distrito Federal e, eventualmente, de estados próximos.

*Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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