Já estão nas ruas de Brasília 21 novas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), doadas pelo Ministério da Saúde. Além dos veículos, em breve o Serviço contará com 50 novos motoristas temporários, cuja contratação está em andamento.
O Samu dispõe hoje de 38 viaturas. Na noite de terça-feira (29), a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, entregou as ambulâncias às equipes e acompanhou a primeira saída dos veículos para o trabalho de atendimento. Todas as unidades estão devidamente seguradas. O valor do contrato de seguro é de R$ 478 mil e terá duração de seis meses.
“Renovamos em 50% nossa frota, com 21 ambulâncias básicas, doadas pelo Ministério da Saúde. Elas vêm ao encontro de uma necessidade nossa”, explicou a secretária. Lucilene Florêncio destacou, ainda, que a chegada das novas viaturas significa segurança para os trabalhadores e cuidados com a sociedade.
O Samu recebe entre 800 mil e um milhão de ligações por ano. Destas, 380 mil tornam-se regulações médicas e, depois de uma análise dos profissionais médicos da Central de Regulação, cerca de 70 mil são atendidas pelo serviço a cada ano, o que significa, aproximadamente, 5,8 mil pessoas socorridas por mês
Com a chegada das novas unidades, a Secretaria de Saúde já tem um planejamento de utilização da frota. “Propomos retirar de circulação as de maior quilometragem, as que têm maior tempo de uso. As de menor quilometragem, que ainda têm um tempo de vida útil, vamos utilizá-las para incrementar os carros de vacina no DF e os consultórios de rua, que darão assistência à população de grande vulnerabilidade, que são as pessoas em situação de rua”, explicou a secretária.
Lucilene explicou que, quanto aos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), a Secretaria de Saúde está adquirindo capacetes, macacões e todo o arcabouço que serve para dar segurança e tranquilidade aos trabalhadores, além de coturnos e calças. Ela destacou, ainda, a contratação de serviço de telefonia para o Samu.
O diretor do Samu do DF, Victor Arimateia, disse que o serviço recebe entre 800 mil e um milhão de ligações por ano. Destas, 380 mil tornam-se regulações médicas e, depois de uma análise dos profissionais médicos da Central de Regulação, cerca de 70 mil são atendidas a cada ano, o que significa, aproximadamente, 5,8 mil pessoas socorridas por mês.
“A quantidade de atendimentos do Samu é realmente muito expressiva”, disse o responsável pelo serviço. De acordo com Vitor, o Atendimento Móvel do DF conta com 850 servidores, sendo 300 técnicos em enfermagem, 200 enfermeiros e cerca de 100 médicos, além do pessoal de outras áreas.
Os serviços prestados pelo Samu vão desde o socorro a pessoas vulneráveis, casos de epilepsia, casos leves, resolvidos no local do atendimento, sem que haja a necessidade de transferência para hospital, até vítimas de acidentes graves no trânsito, tiros e facadas. Algumas ambulâncias do Samu são preparadas para realizar cirurgias que necessitam de urgência.
“Temos viaturas que são Unidades de Suporte Básico. Outras são de Unidade de Suporte Avançado, contando com bombas de infusão, ventilador mecânico, com capacidade para realizar intervenções in loco e transporte intra-hospitalar”, explicou o diretor do Samu.
O diretor-geral do Complexo Regulador do Distrito Federal, Marcos Costa, que acompanhou a entrega das 21 ambulâncias, disse que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência está presente “em 100% do trabalho da Regulação”.
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