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Melhores exercícios para quem tem mais de 50 anos: veja o que praticar e o que evitar

Musculação, caminhada e yoga estão entre as melhores práticas para manter a qualidade de vida após os 50, segundo especialistas.
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Foto: Freepik

Cuidar do corpo depois dos 50 é essencial e possível

Praticar atividades físicas após os 50 anos pode transformar a saúde e a disposição no dia a dia. Além de prevenir doenças, o exercício melhora o humor, o sono e até a autoestima.

Por isso, profissionais da área da saúde reforçam que nunca é tarde para abandonar o sedentarismo e começar uma rotina de movimentação. Com os treinos certos, o corpo responde de forma positiva — independentemente da idade.

Musculação e atividades aeróbicas lideram as recomendações

De acordo com o personal trainer Lincoln Cavalcante, quem tem mais de 50 anos deve priorizar treinos que envolvam força e resistência cardiovascular. A musculação, por exemplo, ajuda a preservar a massa muscular, que tende a diminuir com a idade.

Além disso, ele recomenda atividades aeróbicas como caminhada, natação, ciclismo, dança e até lutas leves. “Esses exercícios ativam os sistemas neuromuscular, cardiovascular e metabólico, que são fundamentais nessa fase da vida”, explica o profissional.

Portanto, manter uma rotina com variedade e constância garante melhores resultados.

Frequência e duração fazem diferença nos resultados

O ideal, segundo Lincoln, é realizar atividades aeróbicas cinco vezes por semana por, pelo menos, 30 minutos por dia. A musculação pode ser feita duas vezes por semana, com treinos entre 20 e 45 minutos.

Para complementar, exercícios de equilíbrio e flexibilidade, como alongamentos e yoga, devem entrar na agenda duas vezes por semana, com duração de até 30 minutos.

Então, é possível manter uma rotina completa com pouco tempo por dia — e ainda colher benefícios duradouros.

Pesquisas reforçam a importância do exercício

Um estudo da Universidade de Tohoku, no Japão, concluiu que entre 30 e 60 minutos semanais de fortalecimento muscular já reduzem o risco de morte prematura. A pesquisa mostra uma queda de até 17% na mortalidade entre pessoas ativas, em comparação aos sedentários.

Além disso, manter o corpo ativo reduz o risco de fraturas, melhora a recuperação pós-cirúrgica, alivia os sintomas da menopausa e ajuda no controle de doenças como diabetes e hipertensão.

Cuidados e atividades que exigem atenção

Embora o exercício seja altamente recomendado, nem todas as práticas são adequadas. Atividades de alto impacto, como corridas intensas, crossfit e esportes de contato, devem ser evitadas, principalmente por quem tem artrose, osteoporose ou problemas cardíacos.

“Saltos, boxe e futebol competitivo aumentam o risco de lesões, quedas e fraturas”, alerta Lincoln. Por isso, o acompanhamento profissional é essencial para ajustar a intensidade e garantir segurança.