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Investimentos na cultura alcançam recorde de R$ 3 bilhões com a Lei Rouanet

Invetimento em Cultura através da Lei Rouanet

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O Brasil comemora um marco significativo no investimento em cultura. Em um pronunciamento feito na véspera do Dia Nacional da Cultura, a ministra Margareth Menezes anunciou que a Lei Rouanet já soma R$ 3 bilhões em investimentos. Este valor é parte de um compromisso maior, que inclui R$ 15 bilhões até 2027, voltados para apoiar estados e municípios.

Contexto e Importância dos Investimentos

A Lei Paulo Gustavo, que surgiu para ajudar os trabalhadores do setor cultural afetados pela pandemia de covid-19, foi mencionada pela ministra. Ela destacou que essa legislação resultou em repasses de R$ 3,8 bilhões para praticamente todos os estados e 98% dos municípios do país. Este apoio financeiro é fundamental para fortalecer a diversidade cultural e apoiar os profissionais da área.

Margareth Menezes enfatizou que o governo tem como prioridade garantir que a cultura chegue a todos os cantos do Brasil. “Estamos implementando políticas públicas que garantam acesso à cultura por meio de programas, editais e ações diversas”, afirmou.

Fomento à Diversidade Cultural

A ministra ressaltou a importância da reativação das políticas de fomento cultural. A Lei Rouanet, criada em 1992, se consolidou como uma ferramenta vital para o setor. Desde sua implementação, a lei já alocou mais de R$ 28,5 bilhões em cerca de 75 mil projetos culturais. Em média, 4,5 mil projetos são patrocinados anualmente, com o suporte de aproximadamente 4,6 mil empresas e 11 mil pessoas físicas.

“Somente em 2024, o orçamento destinado à Lei Rouanet é de R$ 3 bilhões”, informou. O impacto econômico gerado pela lei é estimado em R$ 49,8 bilhões, considerando os efeitos diretos e indiretos. Isso demonstra que o investimento em cultura é também um motor para o crescimento econômico sustentável.

Construção de Equipamentos Culturais

A ministra também anunciou a construção de 250 equipamentos culturais, conhecidos como CEUs da cultura, que serão distribuídos em comunidades que mais necessitam. “Para as comunidades menores e mais afastadas, criamos equipamentos culturais itinerantes que estão rodando o Brasil”, afirmou.

Essa iniciativa visa não apenas levar cultura, mas também promover inclusão social e acesso à arte. A ministra lembrou que a economia criativa representa mais de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) e emprega mais de 7,5 milhões de pessoas no Brasil.

Reflexão sobre a Cultura

Margareth Menezes finalizou seu discurso ressaltando que “é na cultura que mora a alma do povo, o encantamento da vida e a prática da cidadania”. Ela afirmou que investir em cultura é um passo crucial para promover justiça social e sustentabilidade ambiental, abrindo espaço para o Brasil crescer.

Este Dia Nacional da Cultura marca um passo importante para a valorização da cultura e a promoção da diversidade no Brasil, evidenciando o papel essencial da arte na formação da identidade nacional e no desenvolvimento econômico.

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