O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu nesta segunda-feira (25) alertas de grande perigo e perigo para a baixa umidade do ar, abrangendo um total de dez estados e o Distrito Federal. Esta condição climática, que se manifesta com alertas vermelho e laranja, representa riscos significativos tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente, especialmente no que tange à ocorrência de incêndios florestais em diversas regiões do país.
Alerta Vermelho: Grande Perigo para a Saúde e o Meio Ambiente
A semana teve início sob um alerta vermelho, indicando grande perigo devido aos níveis extremamente baixos de umidade relativa do ar. Segundo o Inmet, cerca de 147 municípios distribuídos pelo Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Bahia e o Distrito Federal podem registrar umidade inferior a 12% durante a tarde desta segunda-feira (25). Este alerta específico entrou em vigor às 13h e tem previsão de término às 18h do mesmo dia, sublinhando a urgência da situação.
Adicionalmente, o aviso de grande perigo abrange a totalidade do Distrito Federal. Em Goiás, as regiões Leste, Centro, Norte e Noroeste estão sob vigilância. Na Bahia, o alerta se estende ao extremo Oeste; em Minas Gerais, às áreas Norte e Noroeste. Por conseguinte, a região Ocidental do Tocantins e o Nordeste mato-grossense também foram incluídos neste patamar de risco elevado, exigindo atenção redobrada das autoridades e da população local.
Alerta Laranja: Risco Moderado em Diversas Regiões
Paralelamente ao alerta vermelho, o Inmet também mantém um alerta laranja ativo, classificando a situação como de perigo em razão da baixa umidade. Neste cenário, as regiões impactadas devem enfrentar uma umidade relativa do ar variando entre 20% e 12%. O período de validade para este alerta é das 12h às 19h desta segunda-feira.
Além das áreas já mencionadas no alerta vermelho, este aviso de perigo abrange partes de São Paulo, Pará, Maranhão e Piauí. Portanto, um espectro ainda maior de estados brasileiros está sujeito a condições atmosféricas desfavoráveis, que demandam precauções específicas. A extensão geográfica dos alertas demonstra a amplitude do fenômeno e a necessidade de medidas preventivas abrangentes.
Medidas Essenciais para a Saúde e Segurança
Diante dos riscos iminentes associados à baixa umidade, o Inmet reforça a importância de a população adotar uma série de cuidados para mitigar os impactos na saúde e prevenir desastres. Primeiramente, os riscos potenciais incluem o surgimento e a rápida propagação de incêndios florestais, o que pode causar danos ambientais irreparáveis e ameaçar comunidades.
Em relação à saúde, a baixa umidade do ar pode provocar ressecamento da pele, dores de cabeça persistentes, aumento do risco de doenças pulmonares e desconforto generalizado nos olhos, boca e nariz. Em vista disso, é fundamental aumentar a ingestão de líquidos para manter o corpo hidratado. Ademais, evitar a exposição direta ao sol durante as horas mais quentes do dia, geralmente entre 10h e 16h, torna-se uma prioridade.
Para criar um ambiente mais saudável em espaços fechados, recomenda-se umidificar os cômodos, utilizando bacias de água, toalhas molhadas ou umidificadores elétricos. Além disso, a hidratação da pele com cremes ou loções pode aliviar o ressecamento. É crucial, por outro lado, evitar a prática de atividades físicas intensas ao ar livre. Por fim, o Inmet desaconselha o consumo de bebidas diuréticas, como café e álcool, pois elas podem agravar a desidratação em um período já crítico.