A vitória da Argentina por 4 a 1 sobre o Brasil, na noite de terça-feira (25/3), não passou despercebida pelos principais veículos da imprensa argentina. O desempenho avassalador da equipe comandada por Lionel Scaloni rendeu elogios entusiasmados, metáforas ousadas e manchetes históricas. A atuação colocou a seleção ainda mais próxima da Copa do Mundo de 2026 e ampliou a confiança da torcida.
Com o resultado, a Argentina chegou a 31 pontos nas Eliminatórias e consolidou a liderança. Já o Brasil caiu para a quarta posição, com 21 pontos em 14 partidas, mas ainda dentro da zona de classificação direta para o Mundial.
Euforia nas manchetes: “Baile histórico” e “Perfume de felicidade”
O jornal Olé estampou em sua capa a frase “Baile histórico, para a lenda”, destacando o desempenho argentino como memorável e digno de entrar para os livros de história. O periódico classificou o jogo como a melhor apresentação da seleção desde o título mundial no Catar, em 2022.
Já o La Nación preferiu o poético “Perfume de felicidade” para descrever a noite perfeita da equipe. O texto afirmou que a vitória foi construída com maestria e que “quando bailar com o Brasil parece fácil”, é sinal de uma seleção em estado de graça.
O Clarín também destacou a vitória com o título “Porrada histórica”. O jornal lembrou as provocações do atacante brasileiro Raphinha antes da partida e ressaltou que a Argentina respondeu com futebol envolvente, controle emocional e superioridade tática.
Domínio argentino e apatia brasileira em campo
Durante a partida, a Argentina mostrou segurança, organização e objetividade. O Brasil, por outro lado, teve dificuldades para reagir e não conseguiu acompanhar o ritmo do adversário. A apatia da equipe comandada por Dorival Júnior foi alvo de críticas, especialmente nas análises pós-jogo.
Mesmo com a derrota dolorosa, a Seleção Brasileira permanece com chances reais de classificação, porque as seis primeiras seleções das Eliminatórias sul-americanas garantem vaga direta na Copa de 2026.
Próximos desafios da Seleção Brasileira
O Brasil volta a campo em junho para enfrentar o Equador e o Paraguai. O técnico Dorival Júnior terá até lá para reorganizar a equipe e buscar a recuperação. Apesar da derrota marcante, a classificação segue bem encaminhada, e há tempo para ajustes antes da reta final da competição.