Igreja se organiza após a morte do papa
A Igreja Católica iniciou rapidamente os preparativos para o conclave depois da morte do papa Francisco, registrada no dia 21 de abril. De acordo com a tradição, a reunião dos cardeais ocorre entre 15 e 20 dias após o falecimento do pontífice. Por isso, estima-se que o processo comece entre os dias 6 e 11 de maio, no Vaticano.
Atualmente, 135 cardeais com menos de 80 anos possuem direito a voto. Eles viajarão para Roma e se hospedarão na Casa Santa Marta, onde permanecerão isolados. Ou seja, estarão totalmente desconectados do mundo exterior até a definição do novo papa.
Capela Sistina será novamente o palco da escolha
O conclave acontecerá na Capela Sistina, um dos espaços mais simbólicos da fé católica. Cada cardeal registrará o nome do candidato escolhido em uma cédula e colocará o voto em uma urna. Para ser eleito, o candidato precisa conquistar dois terços dos votos válidos — o equivalente a 90 indicações.
Caso nenhum nome alcance esse número no primeiro dia, os cardeais retomam a votação. A partir daí, podem ocorrer até quatro votações diárias. Se, mesmo assim, não houver consenso após três dias, o grupo realiza uma pausa para orações e reflexão.
Depois da pausa, os cardeais retomam as votações. Se a indecisão persistir, os dois nomes mais votados seguem para uma rodada final. Cada um dos dois candidatos continua no processo, mas não pode votar em si mesmo.
Ao término de cada votação, os cardeais queimam os votos. A fumaça preta indica que não houve definição. A fumaça branca, por outro lado, revela que o novo papa foi escolhido e será apresentado à população.
Milhões de fiéis aguardam com esperança
A morte de Francisco encerra um pontificado marcado pela empatia, pela humildade e pela abertura ao diálogo. Por isso, a expectativa pelo novo líder cresce entre católicos e observadores do mundo inteiro.
Enquanto isso, o Vaticano mantém a organização com base em regras seculares. Ainda que o processo seja tradicional, ele permanece como símbolo de renovação para os fiéis. Além disso, representa um momento único de união global em torno da fé.
Logo, o sucessor de Francisco assumirá o compromisso de guiar a Igreja em tempos de grandes mudanças. Com isso, a instituição reafirma sua missão espiritual e social diante dos desafios contemporâneos.