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Haddad afirma que políticas do governo vão reduzir dólar e impactar preços nas próximas semanas

Ministro da Fazendo Fernando Haddad

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (7) que as políticas econômicas adotadas pelo governo devem levar o dólar a um patamar mais adequado e refletir na economia nas próximas semanas. Durante entrevista ao programa Manhã Cidade, da Rádio Cidade de Caruaru (PE), ele destacou que a moeda americana já começou a perder força, o que pode ajudar a reduzir os preços dos alimentos.

Dólar em queda e impacto nos preços

Haddad explicou que a valorização do dólar no final de 2024 foi impulsionada por fatores externos, especialmente a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. No entanto, ele ressaltou que esse movimento já começou a se reverter.

“O dólar chegou a R$ 6,30 no ano passado, mas hoje já está na casa dos R$ 5,77. Isso colabora para a redução dos preços dos alimentos no médio prazo”, afirmou.

O ministro não detalhou quais medidas específicas o governo está adotando, mas garantiu que o impacto será sentido nas próximas semanas.

Safra recorde e ciclo do boi ajudam a estabilizar preços

Outro fator que pode contribuir para a redução da inflação é a safra agrícola recorde prevista para 2025. Segundo Haddad, a colheita deve começar em março e pode melhorar a oferta de produtos no mercado interno.

“Vamos colher como nunca colhemos. Além disso, o ciclo do boi também está no final. Isso tudo vai ajudar a normalizar os preços”, explicou.

O governo aposta que o aumento da produção agrícola e a estabilidade do dólar trarão alívio para o custo dos alimentos no Brasil.

Compromisso com o poder de compra do trabalhador

Além do câmbio e da inflação, Haddad reforçou que a política de valorização do salário mínimo é uma das prioridades do governo. Ele lembrou que o piso salarial ficou congelado por sete anos nos governos anteriores, mas desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já houve reajuste significativo.

“O salário mínimo estava em R$ 1.100 e, em dois anos, chegou a R$ 1.518. Não conseguimos corrigir sete anos de má administração em pouco tempo, mas o presidente Lula tem esse compromisso com os trabalhadores”, afirmou o ministro.

Haddad destacou ainda outras medidas para aumentar o poder de compra da população, como a correção da tabela do Imposto de Renda e o controle da inflação.

“Vamos continuar tomando medidas para aumentar o salário mínimo, corrigir o imposto de renda, melhorar o poder de compra dos trabalhadores e baixar o dólar para combater os preços altos”, reforçou.

Conclusão

As declarações do ministro da Fazenda indicam que o governo está atento à desvalorização do real e ao impacto da inflação na população. Com a queda do dólar e o aumento da safra agrícola, a expectativa é que os preços dos alimentos e outros produtos essenciais comecem a se estabilizar em breve.

Além disso, a valorização do salário mínimo e o ajuste na tabela do imposto de renda devem ajudar a recompor a renda dos trabalhadores, garantindo mais equilíbrio na economia.

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