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Fiocruz abre 13ª Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente: prazo até 2026

A Fiocruz abriu as inscrições para a 13ª Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente, que convida estudantes e professores a submeterem projetos até junho de 2026.
Olimpíada Fiocruz Inscrições 2026
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) abriu as portas para a sua 13ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma), um convite abrangente a estudantes e educadores de todo o Brasil. As inscrições para esta iniciativa de grande relevância já estão disponíveis e permanecerão abertas até o dia 30 de junho de 2026, sinalizando um período estendido para a submissão de projetos inovadores.

Convocatória para a Consciência Ambiental e de Saúde

A saber, a Olimpíada destina-se a alunos matriculados entre o 6º e o 9º ano do ensino fundamental, bem como a estudantes do ensino médio, incluindo aqueles que participam da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e do ensino técnico. Para que a inscrição seja validada, é imprescindível que os participantes estejam regularmente matriculados em escolas que possuam reconhecimento oficial do Ministério da Educação (MEC) durante os anos letivos de 2025 e/ou 2026. Além disso, a coordenação da Obsma enfatiza que a inscrição deve ser formalizada por um professor responsável, diretamente no site oficial da Olimpíada, garantindo assim a orientação pedagógica necessária. Para detalhes sobre o regulamento, os interessados podem acessar o documento completo neste link, enquanto a inscrição pode ser feita através do site oficial da Obsma.

Promovendo Cidadãos Comprometidos com o Futuro

De acordo com a Fiocruz, esta iniciativa de longa data tem o propósito fundamental de incentivar o desenvolvimento de projetos interdisciplinares. Estes trabalhos devem harmonizar e conectar de forma criativa os temas da saúde, do meio ambiente e das práticas educativas, fomentando a formação de novas gerações de cidadãos proativos. O objetivo central é que esses jovens se tornem agentes de mudança, profundamente comprometidos com a construção de um futuro mais sustentável para o planeta. Em outras palavras, a Olimpíada busca transcender a mera competição acadêmica.

A coordenadora nacional da Obsma e também coordenadora de divulgação científica da vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristina Araripe, ressalta a abrangência da competição. Ela explica que a Obsma valoriza amplamente o trabalho pedagógico de caráter interdisciplinar e, por conseguinte, reconhece o esforço das instituições de ensino em motivar a criação de projetos inovadores. Esses projetos, conforme destacado, são capazes de unir o conhecimento científico com um profundo compromisso social, gerando um impacto positivo na comunidade.

Trajetória de Sucesso e Novas Perspectivas

A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente foi estabelecida no ano de 2001 e, desde então, em suas doze edições anteriores, consolidou um histórico notável de engajamento. Ao longo desse período, mais de 510 mil estudantes, juntamente com 28,5 mil professores e 3,6 mil escolas de todos os estados brasileiros, foram mobilizados. Nesta edição, os participantes podem submeter seus projetos em três modalidades distintas: Produção Audiovisual, Produção de Texto e Projeto de Ciências. Ademais, é crucial observar que os trabalhos considerados válidos para esta 13ª edição devem ter sido elaborados entre 1º de janeiro de 2025 e 30 de junho de 2026, abrangendo um período significativo para a pesquisa e o desenvolvimento.

Posteriormente, Cristina Araripe enfatiza novamente o papel insubstituível dos educadores neste processo transformador. Conforme sua avaliação, os professores atuam como catalisadores, traduzindo ideias iniciais em projetos educativos e criativos que, por sua vez, são essenciais para engajar os estudantes. Assim, ao inscrever um trabalho, o docente não apenas valoriza sua própria prática pedagógica, mas também contribui de forma decisiva para a formação de jovens mais críticos, conscientes e preparados para os desafios contemporâneos.

Do Reconhecimento Regional à Premiação Nacional

A etapa inicial da Olimpíada prevê a seleção de 42 projetos que se destacarem na esfera regional. Esses projetos qualificados, por conseguinte, avançarão para a fase nacional da competição, que será realizada no campus Manguinhos da Fiocruz, na cidade do Rio de Janeiro. Para esta fase crucial, cada equipe selecionada terá um professor e um estudante convidados, com todas as despesas de viagem e estadia integralmente custeadas pela Fiocruz, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Por fim, o ápice do evento culminará na premiação de seis projetos com o cobiçado título de destaques nacionais, os quais receberão menções honrosas e, igualmente importante, oportunidades valiosas de participação em eventos científicos de prestígio, ampliando o reconhecimento e o impacto de suas pesquisas.