Neste domingo, 8 de junho, três cidades paulistas – Mongaguá, Panorama e Bocaina – realizaram eleições suplementares para a escolha de seus prefeitos e vice-prefeitos. A necessidade de novas eleições se deu em virtude de uma decisão judicial que invalidou os resultados das eleições regulares de 2024, tornando necessário um novo pleito para garantir a legitimidade dos cargos.
Eleições Suplementares em Mongaguá
Em Mongaguá, cerca de 50 mil eleitores compareceram às urnas, distribuídas em 17 locais de votação e 146 seções eleitorais. A votação, iniciada às 8h da manhã e finalizada às 17h, contou com dois candidatos concorrendo ao cargo de prefeito: Cristina Wiazowski, do PP, tendo como vice Júlio Cezar de Carvalho Santos, do PDT; e Rodrigo Cardoso Biagioni (Rodrigo Casa Branca), do União Brasil, com Renato Carvalho Donato (PSB) como vice.
Panorama: Um novo pleito para a prefeitura
Em Panorama, o processo eleitoral ocorreu em seis locais de votação, com 39 seções eleitorais disponíveis para aproximadamente 10 mil eleitores. Neste município, a disputa pelo cargo de prefeito foi protagonizada por duas chapas. De um lado, Dr. Giulio Pires, do PL, com Valdez de Brito, do União Brasil, como vice. Do outro, Daniel Genova, do PSB, concorrendo com Inês Francisca da Silva Chiararia, do Republicanos, na vice-prefeitura.
A semelhança entre as eleições de Mongaguá e Panorama reside na necessidade de nova votação devido à decisão judicial que anulou a eleição de 2024. Entretanto, o número de eleitores e a quantidade de locais de votação difere significativamente entre os dois municípios, refletindo as diferentes dimensões populacionais.
Bocaina: Quatro chapas em disputa
Já em Bocaina, o cenário eleitoral apresentou uma disputa mais acirrada, com quatro chapas concorrendo à prefeitura. Cerca de 8,6 mil eleitores puderam escolher entre cinco locais de votação e 31 seções eleitorais. Os candidatos eram: Caio Crepaldi e André de Moraes (ambos do MDB); Jonas Marques e Evandro de França Antunes (PDT); Camila dos Santos e Marcos Antônio Bodin (PL); e Roberto Donizete (PV) e Marlene Aparecida Meleto Tosi Zanutto (Republicanos). Apesar da menor população comparada a Mongaguá, a variedade de candidatos em Bocaina demonstra um panorama político bastante dinâmico.
Detalhes sobre o processo de votação
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), o voto foi obrigatório para eleitores entre 18 e 70 anos, enquanto o voto facultativo foi assegurado para analfabetos, maiores de 70 anos e jovens entre 16 e 17 anos. Para exercer o direito ao voto, era necessário apresentar o título de eleitor e estar em situação regular com a Justiça Eleitoral. A apresentação de um documento oficial com foto ou o aplicativo e-Título foi exigida, sendo necessário que o aplicativo exibisse a foto do eleitor no caso do uso exclusivo do e-Título.
Além disso, o TRE-SP disponibilizou mecanismos para justificar a ausência à votação. Eleitores ausentes no dia da eleição puderam justificar sua ausência até as 17h por meio do aplicativo e-Título. Posteriormente, até 7 de agosto, a justificativa poderia ser feita pelo aplicativo e-Título, pelo Sistema Justifica (disponível no site do TSE – www.tse.jus.br) ou mediante requerimento formalizado na zona eleitoral. Vale ressaltar que não houve mesas de justificativa nos locais de votação.
Conclusão
Em conclusão, as eleições suplementares em Mongaguá, Panorama e Bocaina representaram um importante processo democrático, buscando reparar a invalidação das eleições de 2024. A realização do pleito, apesar dos desafios logísticos e da necessidade de um novo processo eleitoral, garantiu a participação popular na escolha de seus representantes municipais, reafirmando a importância do exercício da cidadania.