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Economia do DF registra crescimento nas vendas e queda na inadimplência no 2º trimestre de 2024

Acesso ao crédito e redução de juros impulsionam o comércio e melhoram a estabilidade financeira das famílias no Distrito Federal.
Crescimento nas Vendas e queda da inadinplência
Foto: Freepik

O Distrito Federal apresenta um cenário otimista para a economia no segundo trimestre de 2024, conforme o Boletim de Conjuntura do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF). O relatório, publicado recentemente, destaca o crescimento nas vendas do comércio e a diminuição da inadimplência, refletindo uma recuperação econômica.

Crescimento nas Vendas do Comércio

O volume de vendas do comércio varejista ampliado no DF mostrou um aumento significativo, impulsionado pela queda nas taxas de juros e pelo acesso facilitado ao crédito. Essa mudança é crucial para a dinâmica econômica local. “O cenário positivo na produção nacional tem favorecido a atividade comercial local e a demanda mundial por commodities refletiu no bom desempenho da balança comercial do Distrito Federal”, afirma Adrielli Dias, coordenadora de Análise Econômica e Contas Regionais.

Além do comércio, o setor de serviços também experimentou crescimento, embora de forma mais moderada. As áreas que mais se destacaram incluem serviços profissionais, administrativos e de informação, contribuindo para a movimentação da economia local.

Melhora na Capacidade de Pagamento

No mercado de crédito, as operações com pessoas físicas apresentaram saldo positivo, resultando em uma redução na inadimplência das famílias. Essa melhora na capacidade de pagamento indica uma maior estabilidade financeira para os cidadãos.

Desafios no Comércio Internacional

No entanto, o boletim também destaca alguns desafios, especialmente no comércio internacional. O DF registrou um aumento no déficit da balança comercial, em grande parte devido ao crescimento das importações, principalmente as compras públicas do governo. Apesar disso, as exportações mostraram sinais de recuperação, contribuindo para um melhor equilíbrio no setor externo.

Aumento da Inflação

Um ponto a ser observado é o aumento da inflação, que acelerou no período, colocando o DF em quarto lugar entre as maiores taxas regionais do Brasil. A inflação foi influenciada por reajustes nos preços de gasolina, tarifas de água e esgoto, planos de saúde e alimentos. Esses aumentos impactaram especialmente as famílias de baixa renda, trazendo à tona a necessidade de medidas que protejam esses grupos.

Geração de Empregos e Rendimento Médio

No mercado de trabalho, apesar da taxa de desemprego permanecer estável em 15,7%, o setor formal criou mais de 11 mil postos de trabalho, principalmente nas áreas de saúde, serviços sociais e comércio. A diretora de Estatística e Pesquisa Socioeconômica, Francisca Lucena, destacou o aumento do rendimento médio do trabalho em comparação ao mesmo período de 2023. “Esse resultado positivo para os trabalhadores se deve ao aquecimento da economia”, explicou.

Conclusão

O Boletim de Conjuntura do IPEDF revela um panorama otimista para a economia do Distrito Federal. Com crescimento nas vendas e queda na inadimplência, as expectativas são de que essa tendência se mantenha, contribuindo para uma maior estabilidade e prosperidade para a população local.