O Distrito Federal alcançou um marco histórico no mercado de trabalho ao ultrapassar 1 milhão de empregos com carteira assinada, de acordo com os dados mais recentes do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). O levantamento, divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, revelou que de janeiro a agosto de 2024 foram criadas mais de 34 mil vagas formais na capital, elevando o número total para 1.002.416 empregos.
Esse número representa o maior da série histórica do Novo Caged, que começou a ser monitorada em abril de 2020. Somente no mês de agosto deste ano, mais de 4 mil vagas foram preenchidas, confirmando a força e o dinamismo da economia local. O setor de serviços e comércio liderou a geração de empregos, respondendo por 87,9% das vagas.
Políticas públicas e qualificação profissional
A vice-governadora Celina Leão destacou que esse resultado é fruto do trabalho do Governo do Distrito Federal (GDF) na criação de políticas que incentivam o emprego e a renda. “É preciso qualificar, especialmente, a população mais vulnerável para que ela esteja preparada para as vagas que são criadas. Ao mesmo tempo, fazemos o intermédio dessas vagas junto aos empregadores, apoiamos o empreendedorismo e o empresariado”, afirmou.
Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, ressaltou que o sucesso do DF na geração de empregos também se deve ao esforço das empresas e do setor produtivo. “Este resultado é um marco histórico que demonstra o trabalho contínuo em promover políticas públicas eficazes e sustentáveis”, acrescentou Mendes.
Comércio e serviços impulsionam a economia
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, reforçou a importância dos setores de comércio e serviços. Segundo ele, esses segmentos foram responsáveis por cerca de 40% dos empregos formais gerados em agosto, especialmente em áreas como informação, comunicação, alojamento e alimentação.
Freire também destacou a contribuição dos programas sociais do GDF, como os cartões creche e material escolar, que aumentam o poder de compra das famílias e, consequentemente, estimulam a economia. “O setor de comércio representa 77% dos empregos na base do DF, o que coloca a capital em segundo lugar na geração de empregos no Centro-Oeste”, frisou.
Histórias de sucesso no mercado formal
Além dos números expressivos, histórias de pessoas como Mikael Gomes Alves, de 22 anos, mostram o impacto positivo de um emprego formal. Atualmente trabalhando como assistente administrativo, Mikael lembra que sua qualificação, obtida por meio de cursos gratuitos oferecidos pelo GDF, foi fundamental para sua inserção no mercado de trabalho. “Ter um emprego formal traz estabilidade, possibilita ter plano de saúde e melhora a vida financeira”, compartilhou.
Outro exemplo é o de Rosângela Costa Gallo, de 57 anos, que, após se recuperar de uma cirurgia de coluna, conseguiu uma nova colocação no mercado. “Fiquei quase dois anos fora do mercado e, com a minha idade, foi um grande alívio ser selecionada em um processo”, relatou.
Qualificação profissional através de programas do GDF
O GDF oferece uma série de programas de qualificação profissional para preparar a população para o mercado de trabalho. Entre eles está o QualificaDF, que promove cursos em áreas como saúde, comércio e informática, e o RenovaDF, que capacita pessoas para atuar em reformas de espaços públicos e oferece salário mínimo, vale-transporte e seguro para os participantes.
Com iniciativas como essas, o GDF segue trabalhando para garantir que mais cidadãos tenham acesso a oportunidades e estabilidade no mercado de trabalho.