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Distrito Federal inicia aplicação do palivizumabe para proteger crianças contra infecções respiratórias

Nathalia e sua bebe

Foto: Arquivo pessoal

Início da aplicação do palivizumabe no DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) começou a aplicar o palivizumabe, um anticorpo monoclonal que previne infecções graves causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Este vírus é o principal causador de bronquiolite e outras infecções respiratórias em bebês e crianças pequenas. A iniciativa visa proteger os grupos mais vulneráveis durante o período de maior circulação do VSR, que ocorre entre março e julho na região Centro-Oeste.

Público-alvo e critérios de elegibilidade

O palivizumabe é indicado para crianças menores de 2 anos com alto risco de desenvolver a doença, especialmente aquelas com cardiopatia congênita ou adquirida em tratamento, ou com displasia broncopulmonar. Além disso, crianças com até 1 ano que nasceram com idade gestacional de até 28 semanas e seis dias também são elegíveis para receber o palivizumabe. A SES-DF adotou ainda um critério adicional: a aplicação em bebês prematuros menores de 6 meses, com idade gestacional entre 29 semanas e 31 semanas e seis dias.

Importância da imunização e depoimentos

A imunização com palivizumabe é essencial para reduzir hospitalizações e complicações decorrentes do VSR. A servidora pública Nathália Caldas, mãe de Catarina, que nasceu prematura extrema com 28 semanas, destaca a relevância do medicamento: “O palivizumabe é um medicamento muito caro. Se o Sistema Único de Saúde [SUS] não o oferecesse, acho que muitos bebês não teriam a chance de tomar. Sou grata por termos essa oportunidade.”

Período de aplicação e número de doses

A administração do palivizumabe ocorre exclusivamente entre fevereiro e julho, período de sazonalidade do VSR no Distrito Federal. Cada criança pode receber de uma a cinco doses do medicamento, com intervalos de 30 dias entre elas. O número total de doses depende do mês de início das aplicações, uma vez que o medicamento não será fornecido após o término da sazonalidade.

Medidas preventivas adicionais e sinais de alerta

Além da imunização, é fundamental que pais e responsáveis adotem medidas preventivas para proteger as crianças contra o VSR. Recomenda-se evitar locais fechados e aglomerações, manter a higiene das mãos e observar sinais de desconforto respiratório nos bebês. Entre os sintomas do VSR estão coriza, tosse e febre baixa, que podem evoluir para complicações respiratórias graves. Em caso de sinais de alerta, como dificuldade para respirar, prostração e dificuldades na alimentação, é recomendado procurar atendimento em uma das unidades da SES-DF.

Conclusão

A iniciativa da SES-DF em disponibilizar o palivizumabe reforça o compromisso com a saúde infantil e a prevenção de infecções respiratórias graves. A imunização, aliada a medidas preventivas, é essencial para proteger os pequenos contra o VSR, garantindo um desenvolvimento saudável e seguro.

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