Secretaria de Justiça Publica Novo Protocolo
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) anunciou, nesta quarta-feira (15), a atualização do Protocolo de Prevenção e Atenção ao Suicídio de Adolescentes do Sistema Socioeducativo. Publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o documento revisa a versão de 2019 e propõe novas condutas práticas e teóricas para os profissionais que atendem adolescentes e jovens em unidades de internação.
O objetivo principal é aprimorar o trabalho dos profissionais para proporcionar acolhimento e valorizar a vida dos socioeducandos. A revisão do protocolo incluiu diversas etapas colaborativas, tornando o processo de construção do novo texto transparente e inclusivo.
Saúde Mental Como Prioridade
A titular da Sejus, Marcela Passamani, destacou que a saúde mental dos jovens é um dos maiores desafios do sistema socioeducativo. Segundo ela, a secretaria tem desenvolvido ações que envolvem os adolescentes e suas famílias, promovendo suporte psicossocial e atividades que ajudam a romper ciclos de sofrimento.
“Estamos comprometidos em oferecer ações de acolhimento e suporte emocional. Nosso trabalho é voltado para a reintegração social dos jovens, com iniciativas que valorizam a saúde mental e incentivam o desenvolvimento pessoal”, afirmou Marcela.
Ressocialização por Meio de Atividades
Além das novas diretrizes para a atenção à saúde mental, o sistema socioeducativo promove ações de ressocialização, como cursos profissionalizantes e atividades culturais, esportivas e de lazer. Essas atividades têm como objetivo preparar os adolescentes para uma reintegração social mais efetiva, proporcionando um ambiente de aprendizado e crescimento pessoal.
Atualmente, o sistema socioeducativo do Distrito Federal conta com nove unidades de internação, 15 unidades de atendimento em meio aberto e seis unidades de semiliberdade, além de um Grupo de Apoio Operacional (GAO).
Impacto do Protocolo Atualizado
A atualização do protocolo busca equipar os profissionais com ferramentas mais eficazes para lidar com questões complexas relacionadas à saúde mental dos adolescentes. O documento também reforça a importância da humanização no atendimento e da criação de um ambiente acolhedor nas unidades de internação.
A expectativa é que as mudanças promovam resultados positivos na redução de vulnerabilidades, contribuindo para a valorização da vida e o bem-estar dos jovens em cumprimento de medidas socioeducativas.