Nesta quarta-feira (7), é celebrado o Dia Nacional da Assistência Social. Esta é a data da publicação da lei que criou o Sistema Único de Assistência Social (Suas), um marco na garantia de direitos da população. No Distrito Federal, a porta de entrada das famílias em vulnerabilidade e risco social para a política de assistência social são as unidades do Centro de Referência de Assistência social (Cras).
São famílias que passam por uma situação de insegurança alimentar e nutricional, fragilidades, ausência de renda, pobreza e dificuldades de acesso a outros serviços públicos. O DF conta, atualmente, com 29 unidades do Cras organizadas por territórios e que prestam inúmeros atendimentos diariamente. Para se ter uma ideia, apenas neste ano houve 660.334 atendimentos nas unidades, entre janeiro e novembro.
“Quero agradecer a todos os profissionais que trabalham diariamente na garantia de proteção e acesso a direitos de famílias ou pessoas que, por algum motivo, estão passando por situações de vulnerabilidade ou até mesmo de risco e violência, para proporcionar a essas famílias vulneráveis uma condição digna de vida”
Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social
“É pelo Cras que o cidadão acessa a proteção social básica, é o local onde ele será ouvido e avaliado sua demanda. Ele pode resolver alguns assuntos no próprio Cras ou ser encaminhado para outra política pública para atender a uma demanda específica, como saúde e educação”, firma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Neste Dia Nacional da Assistência Social, quero reforçar a importância dos profissionais que trabalham com assistência social, que se doam e trabalham com afinco para tirar essas pessoas da situação de risco social e pela garantia de direitos.”
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o total de atendimentos em 11 meses de 2022 já é mais que o dobro do ano passado, quando foram registrados 284.090 atendimentos. No Cras, é realizada escuta qualificada por uma equipe socioassistencial. É onde serão analisadas as possibilidades e ações para minimizar as situações vivenciadas pela família ou pelo indivíduo, a concessão de benefícios sociais e/ou encaminhamento para auxílio especializado na prevenção e combate a situações de risco social e violação de direitos.
Neste ano, além dos 660.334 atendimentos nas 29 unidades do Cras, uma organização da sociedade civil (OSC) reforçou o atendimento para inscrição e atualização do Cadastro Único, um dos serviços mais procurados. De agosto (quando começou o serviço) até novembro, foram registrados 34.159 atendimentos exclusivos de Cadastro Único nos 14 postos.
“A crise gerada pela pandemia fez com que muitas famílias perdessem a renda e passassem a necessitar da atuação do Estado. Nossa demanda aumentou muito desde 2020, e os servidores têm tido papel fundamental para manter os serviços”, explica Ana Paula Marra.
“Com a OSC, agora, aumentamos a nossa capacidade de atendimento para Cadastro Único, permitindo que os servidores se dediquem mais ao atendimento socioassistencial. Também contamos com o apoio dos profissionais do Na Hora e da Emater [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF].”
“Neste Dia Nacional da Assistência Social, quero agradecer a todos os profissionais que trabalham diariamente na garantia de proteção e acesso a direitos de famílias ou pessoas que, por algum motivo, estão passando por situações de vulnerabilidade ou até mesmo de risco e violência, para proporcionar a essas famílias vulneráveis uma condição digna de vida. Vocês fazem a diferença na vida dessas famílias. E esta gestão está aqui, à disposição, para viabilizar todos os recursos de que vocês precisam para continuar desempenhando um serviço de qualidade”, finaliza a secretária de Desenvolvimento Social.
*Com informações da Sedes
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