Edição Brasília

Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília promove troca de experiências e homenageia Joaquim Callado Jr.

Evento reúne músicos e admiradores de todo o Brasil em oficinas, palestras e concertos gratuitos. Expectativa é receber 4,2 mil participantes em 2025
Escola de Música de Brasília
Foto: Wison Dias/Agência Brasil

Tradição e inovação no ensino musical

A Escola de Música de Brasília (EMB) está promovendo a 46ª edição do Curso Internacional de Verão (Civebra), que ocorre até o dia 25 de janeiro de 2025. O evento é uma oportunidade única para músicos, estudantes e apreciadores da música vivenciarem aulas, oficinas e apresentações gratuitas, tanto de forma presencial quanto virtual.

Neste ano, o festival presta homenagem a Joaquim Callado Jr., compositor e flautista carioca conhecido como o “pai do choro”. A celebração ao criador deste estilo musical reafirma o compromisso do Civebra com a valorização da música brasileira e sua história.

Programação diversificada para músicos de todos os níveis

A programação do Civebra 2025 inclui dez cursos virtuais, cinco oficinas presenciais e transmissões ao vivo para ampliar o alcance do evento. Os participantes também podem assistir a concertos diários nos teatros da Escola de Música, com apresentações especiais marcando a abertura e o encerramento do festival.

Com uma proposta de democratizar o acesso ao ensino musical, o evento espera receber aproximadamente 4,2 mil alunos, oferecendo oportunidades para músicos de diferentes estilos e origens compartilharem experiências e expandirem suas habilidades.

Impacto na formação dos músicos

O diretor da EMB, Davson Souza, ex-aluno e professor da instituição, ressaltou a importância do Civebra para o desenvolvimento de músicos em diferentes estágios de suas carreiras. “A vivência no festival é muito intensa. É um espaço de aprendizado e realização musical, com aulas durante o dia e concertos à noite”, afirmou.

O evento também é uma inspiração para novos talentos. O aluno Bruno Vidany, que escolheu estudar Violão Erudito após ouvir o álbum Les années folles, do professor Pedro Aguiar, destacou como o curso ampliou sua visão musical. “Fiquei sabendo do curso através do meu pai, que me incentivou a participar. Identifiquei-me com o Violão Erudito depois de ouvir Lula Galvão e Pedro Aguiar”, contou.

Inclusão e acessibilidade

Com atividades gratuitas e transmissões online, o Civebra garante que participantes de diferentes localidades possam aproveitar a programação, promovendo a inclusão no acesso ao ensino e à cultura musical.

Aqueles que desejarem acompanhar as atividades ou participar ainda podem conferir a programação completa no site oficial do evento.