A educação é o principal instrumento para a ressocialização de adolescentes que cometeram atos infracionais. É por isso que o Sistema Socioeducativo do Distrito Federal, coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), estimula os socioeducandos a concluírem os estudos. Esse esforço tem mostrado resultados que podem ser vistos, por exemplo, no Exame Nacional Para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL).
Na última edição, ano passado, 429 adolescentes fizeram as provas nas unidades de internação do DF nos dias 13 e 14 de outubro, sendo que 202 buscavam a conclusão do ensino fundamental e 227, a conclusão do ensino médio.
Do total de inscritos, 142 conseguiram a certificação plena no exame, o que representa 33% dos jovens inscritos. O percentual significa um avanço de 24% em comparação à edição anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
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“Conseguimos fazer a aplicação das provas nas nove unidades de internação do DF. O nosso objetivo é que esses adolescentes e jovens tenham acesso a todas as oportunidades para trilhar um novo projeto de vida ao saírem do sistema”, defende a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
O Encceja PPL possibilita aos estudantes avançar no processo de escolarização, corrigindo a distorção idade/série vivenciada pela maioria do público atendido pela política de socioeducação. As provas do Encceja PPL têm o mesmo nível de dificuldade do Encceja regular. A única diferença está na aplicação, que ocorre dentro de unidades prisionais e socioeducativas.
*Com informações da Sejus-DF
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