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Congresso Promulga Emenda Constitucional para Reduzir Gastos e Equilibrar Contas Públicas

Votação no Congresso Nacional

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

Emenda Constitucional Reduz Despesas e Reforça Equilíbrio Fiscal

O Congresso Nacional promulgou, nesta sexta-feira (20), a Emenda Constitucional 135/24, que institui medidas de corte de gastos do governo federal. A emenda, derivada da PEC 45/24, altera despesas obrigatórias e prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2032, fortalecendo o equilíbrio fiscal.

O pacote inclui mudanças no teto salarial do funcionalismo público, no Benefício de Prestação Continuada (BPC), no abono salarial e nas políticas de reajuste do salário mínimo. As alterações visam frear o crescimento das despesas e assegurar maior eficiência na aplicação dos recursos públicos.

Foco na Responsabilidade Fiscal e Controle de Gastos

Durante a cerimônia de promulgação, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacou que a emenda preserva a estabilidade fiscal em um cenário econômico global desafiador. “A responsabilidade fiscal se tornou um compromisso nacional, e essa emenda reflete a pluralidade de visões do Congresso”, afirmou Pacheco.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), celebrou a aprovação do pacote como uma demonstração do compromisso do governo com o equilíbrio fiscal. “Estamos entregando uma economia de R$ 60 bilhões, reafirmando a seriedade na condução das contas públicas”, declarou.

Principais Alterações no Texto da Emenda

A emenda introduz ajustes importantes em programas sociais e no funcionalismo público:

Próximos Passos e Expectativas

Randolfe Rodrigues antecipou que, em 2025, o governo pretende votar a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, medida que deve entrar em vigor em 2026.

Outros projetos, como o que trata da limitação de supersalários no funcionalismo e alterações na aposentadoria dos militares, serão discutidos no início do próximo ano. A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 também será votada após o recesso parlamentar, previsto para fevereiro.

“A decisão de postergar a votação do orçamento reflete o cuidado em alinhar as mudanças fiscais aprovadas com as projeções orçamentárias futuras”, explicou o relator da LOA, senador Angelo Coronel (PSD-BA).

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