O último mês do ano começa com apresentações de música para todos os gostos. De 2 (sexta-feira) a 4 (domingo) de dezembro, sempre até as 23h, será realizado o Festival Bocadim, com 25 atrações para celebrar a diversidade musical e da cultura brasileira contemporânea. Iniciado em 2014, o Bocadim também transformou-se em um espaço de promoção da cidadania de pessoas LGBTQIA+.
Realizada na Arena Lounge, na Arena BRB Mané Garrincha, e com entrada gratuita para os três dias, o Festival Bocadim terá como atração principal a cantora mineira Marina Sena, destaque do cenário musical brasileiro nos dois últimos anos. Além dela, estão na lista de artistas escalados Thiago Pantaleão, Romero Ferro, Jadsa, Doralyce, Tícia e Pony Zion. Na sexta, a programação começa às 19h; sábado e domingo, às 13h.
Nesta edição, o festival conta com R$ 755 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). De acordo com a idealizadora e produtora Dayse Hansa, a realização do evento está gerando mil postos de trabalho diretos.
“O festival abraça uma diversidade de gêneros musicais, sendo sábado e domingo dedicados ao pop e a sexta-feira para o rock e indie, além da homenagem às cantoras Cássia Eller e Gal Costa”, afirma Dayse.
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Sábado (3) é o dia das atrações mais dançantes do Bocadim. A plataforma de cultura negra LGBTQIA+ Batekoo faz intercâmbio em Brasília com show da cantora baiana Tícia, de Salvador. Também da região Nordeste, o cantor Jáder é uma das atrações. No fluxo da mistura regional, a banda Crime Caqui, de São Paulo, traz sonoridade mais sensível e suave, assim como o cantor e compositor maranhense Paolo Ravley, que apresenta sua nostalgia no palco do festival.
Cena vogue
Com uma ligação direta com a cultura ballroom, o festival intensifica a abertura de espaço para artistas da cena de vogue. Nessa perspectiva, o sábado é o dia do miniball Vogue for Blood, a primeira atração internacional do festival. De Nova York, vem o coreógrafo e diretor artístico Pony Zion, nome importantíssimo do vogue mundial. O ball é uma grande celebração das vidas de pessoas negras, LGBTQIA+, latinas, periféricas, e pessoas que vivem com HIV, que resistem às muitas formas de extermínio por meio da cultura ballroom. “Estamos muito felizes com o festival deste ano”, finaliza Dayse.
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