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CNU reforça segurança com detectores e PF após fraude na 1ª edição

Após fraude na edição anterior, o Concurso Público Nacional Unificado reforça a segurança das provas deste domingo (5) com detectores de metal, identificação por código de barras e ampla atuação da Polícia Federal.
CNU segurança antifraude
Foto: Arte/EBC

Em uma ação decisiva para assegurar a integridade do certame, a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) implementa, neste domingo (5), um robusto esquema de segurança. As novas medidas, que incluem detectores de metal em salas e banheiros e a identificação individualizada por código de barras, chegam em resposta direta a uma fraude detectada na primeira edição do concurso, realizada em 2024, e contam com a ampla colaboração da Polícia Federal.

Aprimoramento da Segurança Após Detecção de Irregularidades

Para a realização das provas objetivas do CNU, previstas para este domingo (5), foram estabelecidas significativas melhorias nos protocolos de segurança. Adicionalmente, todas as salas de aplicação e os banheiros estarão equipados com detectores de metal, bem como dispositivos para identificar pontos eletrônicos. Outrossim, cada página das provas contará com identificação por código de barras exclusivo para cada candidato, e o tipo específico da prova somente será revelado após a divulgação dos gabaritos oficiais.

Essas determinações foram divulgadas conjuntamente pelos Ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A iniciativa surge, por exemplo, após uma operação da Polícia Federal (PF) deflagrada na última quinta-feira (2), que revelou indícios de uma fraude localizada na edição inaugural do CNU, ocorrida no ano anterior.

Mobilização Abrangente das Forças de Segurança Pública

A atuação das forças de segurança foi consideravelmente ampliada para este concurso. Em seguida, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, por meio de nota, que a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as polícias militares estaduais estão engajadas em um esquema de escolta reforçada das provas. Por outro lado, a Força Nacional, em parceria com as Polícias Militares dos estados, é responsável pela vigilância dos locais de armazenamento dos materiais do exame.

De fato, a pasta descreveu o planejamento do concurso como uma verdadeira Operação Integrada de Segurança Pública. Essa operação segue um modelo similar ao utilizado para o transporte seguro de urnas eletrônicas, garantindo assim a máxima proteção ao processo. Portanto, este esforço conjunto mobiliza as forças de segurança dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal, além de contar com a participação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Detalhes da Segunda Edição do “Enem dos Concursos”

Neste domingo decisivo, um expressivo número de 760 mil candidatos está apto a participar da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado. Consequentemente, a prova será aplicada em uma vasta área geográfica, abrangendo 1.294 locais de exame distribuídos em 228 cidades pelo país.

O CNU, popularmente conhecido como o “Enem dos Concursos” devido à sua abrangência nacional e modelo unificado, oferece nesta edição um total de 3.652 vagas. Estas oportunidades estão disponíveis em 32 diferentes órgãos da administração pública federal. Por fim, a organização do certame é uma colaboração entre o MGI, a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e a Fundação Getulio Vargas (FGV), entidades que trabalham para garantir a lisura e a eficiência do processo.