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Chuvas em SP deixam 24 feridos e paralisam fábrica da Toyota

Fortes chuvas e vendavais na segunda-feira (22) deixaram 24 feridos em São Paulo e paralisaram a fábrica da Toyota em Porto Feliz, causando prejuízos no estado.
Fábrica Toyota paralisada chuvas
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Fortes temporais e vendavais assolaram o estado de São Paulo na última segunda-feira, dia 22, resultando em 24 feridos e, além disso, provocando a interrupção das operações na fábrica da Toyota localizada em Porto Feliz. Este cenário de adversidades climáticas gerou um considerável impacto e prejuízos em diversas regiões paulistas.

Impacto Abrangente das Chuvas em São Paulo

A Defesa Civil do estado divulgou um balanço detalhado, que revelou um total de 33 ocorrências significativas devido às intempéries. Este relatório, consequentemente, confirmou que 24 pessoas necessitaram de atendimento médico, enquanto oito ficaram desabrigadas e outras 33, desalojadas em diferentes municípios. As manifestações mais comuns desses eventos incluíram, por exemplo, alagamentos extensos, quedas de árvores de grande porte, desabamentos estruturais e destelhamentos de imóveis, demonstrando a intensidade dos fenômenos meteorológicos.

Paralisação na Fábrica da Toyota em Porto Feliz

Entre os incidentes mais graves registrados, destaca-se o destelhamento de uma unidade fabril da montadora Toyota, situada na cidade de Porto Feliz. Este evento, de fato, causou ferimentos em dez funcionários e, além disso, deixou oito pessoas sem um local seguro para morar. A intensidade do vendaval comprometeu severamente a estrutura do local, forçando uma interrupção imediata das atividades.

Em comunicado oficial, a Toyota informou que as operações da fábrica estão suspensas por tempo indeterminado. A empresa, por sua vez, garantiu que está prestando todo o suporte necessário aos colaboradores e parceiros que atuavam na unidade durante o ocorrido. Felizmente, a montadora confirmou que não houve registros de fatalidades, embora a extensão dos danos ainda esteja sob avaliação minuciosa.

Ainda segundo a nota da companhia, um relatório técnico está sendo elaborado para quantificar os impactos exatos na infraestrutura e na produção. Portanto, a retomada das operações não possui uma previsão definida neste momento, refletindo a seriedade da situação e a necessidade de reparos complexos antes de qualquer reinício de atividades.

Prejuízos e Respostas em Outras Regiões

A força dos ventos e das chuvas também provocou danos em outras localidades paulistas. Em Rancharia, Ourinhos, Santa Fé do Sul, Presidente Prudente e Presidente Venceslau, os moradores enfrentaram vendavais intensos, que resultaram em destelhamentos e na queda de inúmeras árvores. Em Dracena, por exemplo, a queda de uma árvore sobre um veículo causou ferimentos em duas pessoas, evidenciando a periculosidade dos eventos.

Adicionalmente, na cidade de Osasco, três residências tiveram seus telhados desabados, deixando três famílias desalojadas e necessitando de assistência. A extensão dos prejuízos se expande, contudo, para municípios como Nova Odessa, Guarulhos, Bariri, Jaú, Peruíbe, Marília, João Ramalho, Sorocaba, Santos, Praia Grande, São José dos Campos e Franco da Rocha. Nestas áreas, os incidentes mais comuns foram, igualmente, quedas de árvores, desabamentos parciais e destelhamentos, que geraram transtornos e grandes custos de recuperação.

Esforços de Recuperação e Perspectivas Climáticas

Diante do cenário de destruição, a prefeitura de São Paulo anunciou que coordena, nesta terça-feira, dia 23, intensas ações de zeladoria em toda a capital. Equipes de serviço atuam ativamente na remoção de 41 árvores caídas, enquanto outras 19 aguardam o desligamento da rede elétrica para serem retiradas com segurança. Os trabalhos visam restabelecer a normalidade e garantir a segurança dos cidadãos.

O Gabinete de Crise das Chuvas (GCC) comunicou, por outro lado, que uma massa de ar frio de origem polar deve provocar uma queda nas temperaturas nos próximos dias. Entretanto, não há expectativa de precipitações significativas, prevendo-se apenas garoa em algumas regiões. Com a diminuição do risco imediato e a subsequente estabilização do quadro meteorológico, a Defesa Civil, portanto, encerrou as atividades do Gabinete de Crise. Apesar disso, o órgão permanece em monitoramento constante e continua oferecendo apoio essencial aos municípios que foram severamente afetados pelo mau tempo, garantindo que a assistência necessária seja prestada.