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Artesanato Brasília: Presentes de Natal criativos e exclusivos com a identidade do DF

Descubra as lojas Artesanato Brasília (Setur-DF) no Pátio Brasil, Alameda Shopping e Feira do Guará. Encontre presentes de Natal únicos que celebram a cultura do Quadradinho.
Artesanato Brasília: Presentes de Natal criativos e exclusivos com a identidade do DF

Em busca de presentes de Natal que fujam do convencional e carreguem a essência do Distrito Federal? As lojas do projeto Artesanato Brasília, mantido pela Secretaria de Turismo (Setur-DF), se consolidaram como um destino obrigatório para quem deseja adquirir itens únicos. De joias delicadas de origami e papel machê a bolsas e cestas de tecidos naturais, o consumidor encontra uma vasta gama de artigos que celebram a pluralidade cultural e o design local, com preços que atendem a todos os bolsos, variando de R$ 15 a R$ 800.

Criado em 2019, o projeto visa fomentar a economia criativa e dar visibilidade aos talentos da capital. Atualmente, as unidades fixas estão localizadas em pontos estratégicos: Pátio Brasil, Alameda Shopping e Feira do Guará. Cada loja expõe, em sistema de rodízio, as criações de 30 artesãos selecionados via chamamento público, garantindo renovação constante do estoque.

Os horários de funcionamento acompanham os centros comerciais, facilitando a compra de última hora. No Pátio Brasil, o atendimento é de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingos, das 13h às 19h. O Alameda Shopping abre de segunda a sábado, das 9h às 21h, e domingos, das 12h às 18h. Já a Feira do Guará opera de quarta a domingo, das 8h às 18h.

Leve um Pedaço de Brasília para Casa

Os artigos disponíveis nas lojas Artesanato Brasília são mais do que simples lembranças; eles permitem ao consumidor levar um pedaço da identidade local para casa. Klever Antunes, chefe da Unidade de Promoção do Artesanato e do Trabalho Manual (Unart) da Setur-DF, destaca a diversidade que reflete a criatividade brasiliense. “Costumo dizer que Brasília é uma caixinha de surpresa. O cliente pode encontrar do crochê até a renda renascença, produtos no metal torcido, artesanato esculpido em madeira, no barro”, exemplifica.

A variedade inclui desde itens clássicos e procurados, como ímãs, chaveiros e canecas com imagens dos monumentos, até peças de arte mais sofisticadas, como cerâmicas inspiradas no Cerrado, bonecas artesanais e quadros que remetem aos traços modernistas de Oscar Niemeyer. Segundo Klever, o tíquete médio de compra fica em torno de R$ 70, tornando os presentes de alta qualidade acessíveis.

Além da compra, a experiência nas lojas é enriquecida pela interação direta com os criadores. Os próprios artesãos atendem o público em um cronograma de revezamento. O projeto “Vitrine Viva”, realizado às sextas e sábados, permite que os clientes observem o processo de produção das peças, vivenciando a arte em tempo real.

Inovação e Aceitação do Público

A loja do Pátio Brasil é um palco para inovações, como as peças do artesão Samuel Henrique Germano. Ele transforma papel em arte com brincos e esculturas de origami, banhados em resina para maior durabilidade. “A loja funciona como um laboratório, principalmente quando estamos começando. Conseguimos descobrir se um produto tem uma aceitação legal e qual o preço que a pessoa está disposta a pagar, descobrindo novos clientes e novas técnicas”, explica Samuel, que participa das exposições desde 2023.

Outra história de sucesso é a de Cristina Serafim, que confecciona bolsas e vestuário em patchwork. Após anos de vendas informais, ela obteve o registro junto à Setur-DF em 2022 e transformou o artesanato em sua principal ocupação. “A loja nos ajuda a divulgar nosso trabalho. O Natal é uma época boa de vender lembrancinhas para amigo oculto, peças de decoração. O comércio está aquecido e temos a oportunidade de ganhar um dinheirinho”, afirma Cristina.

A qualidade e a identidade local conquistam até os mais exigentes. A jornalista Liliane Cardoso, ao descobrir o espaço no Pátio Brasil, garantiu presentes para amigos e familiares. “Estou simplesmente encantada, porque acredito que o artesanato de Brasília tem que ser realmente muito incentivado. Aqui encontrei o lobo-guará, capivaras, ipês, tudo que remete à cultura local. É um ótimo presente para as outras pessoas e para a gente que ama Brasília”, reconheceu.

Para o próximo ano, a Setur-DF planeja expandir o alcance do projeto, aumentando o número de lojas fixas e criando um modelo itinerante. Este novo formato levará as peças assinadas por Brasília a locais de alto fluxo turístico, como os setores de Embaixadas Norte e Sul, garantindo que a arte do DF chegue a visitantes de todo o mundo. Interessados em expor devem obter a Carteira Nacional do Artesão e concorrer ao edital de chamamento público, garantindo a rotatividade e a oportunidade para novos talentos.