Ícone do site Edição Brasília

Arrecadação federal bate recorde e promete crescimento sustentável

Ministro da Fazendo Fernando Haddad

Foto: Diogo Zacarias/MF

O Brasil comemora um novo marco em sua economia com a arrecadação federal atingindo R$ 203,17 bilhões em setembro, um recorde histórico em valores corrigidos pela inflação. O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em sua viagem a Washington para a reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Arrecadação Recorde e Crescimento Sustentável

De acordo com Haddad, o crescimento da arrecadação se deve principalmente à recomposição da base fiscal, que incluiu o fim de subsídios para as camadas mais ricas da população. O ministro ressaltou que o governo está comprometido em garantir que as receitas aumentem para que o país possa atingir a meta de déficit primário zero.

“Estamos trabalhando para contornar despesas herdadas que não tinham fonte de financiamento. É fundamental que essas despesas sejam pagas”, explicou o ministro. Ele também destacou que o aumento da arrecadação será vital para controlar os gastos e apoiar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Detalhes da Arrecadação

A arrecadação de setembro representa um aumento de 11,61% em relação ao mesmo mês do ano passado, corrigido pela inflação. No acumulado de janeiro a setembro, a Receita Federal registrou R$ 1,93 trilhão, um acréscimo de 9,68% em relação ao período anterior.

Esses números demonstram que o Brasil está se recuperando e que a economia cresce de maneira sustentável. Haddad também observou que a aprovação de novas medidas, como a taxação de offshores e a antecipação do Imposto de Renda, tem contribuído para o aumento das receitas.

Reunião com o FMI e Desafios Econômicos

Durante a reunião em Washington, Haddad comentou as previsões do FMI, que elevou a projeção de crescimento da economia brasileira para 2024 de 2,1% para 3%. Apesar disso, a previsão para 2025 caiu de 2,4% para 2,2%. O ministro rebateu críticas sobre o crescimento impulsionado por estímulos fiscais, destacando que a recuperação econômica é resultado de uma estratégia bem elaborada.

“O déficit primário do ano passado foi uma consequência do pagamento de dívidas herdadas e é três vezes maior do que o programado para este ano. Entretanto, a economia deste ano está crescendo mais do que no ano anterior”, disse Haddad.

Relações Bilaterais e Propostas do G20

A agenda de Haddad em Washington incluiu uma reunião com a diretora do Conselho Econômico da Casa Branca, Lael Breinard. Eles discutiram as relações bilaterais e as pautas do G20, onde Brasil e Estados Unidos divergem em relação à proposta brasileira de taxar os rendimentos dos super-ricos.

O encontro na Casa Branca resultou no cancelamento de uma reunião programada com representantes da agência de classificação de risco Fitch, mas o ministro permaneceu otimista quanto à recuperação da economia brasileira.

Conclusão

O governo federal continua a adotar medidas que visam a reestruturação fiscal e a sustentabilidade econômica. As recentes decisões refletem um compromisso em promover um crescimento econômico que beneficie toda a população, garantindo uma gestão financeira mais eficaz e responsável.

Sair da versão mobile