As obras de execução das redes de drenagem pluvial entre a QI 11 e a QL 14 do Lago Sul serão retomadas esta semana. Após ajustes no projeto técnico, a empresa contratada pela Novacap vai voltar suas máquinas para o local das reformas. Um investimento da ordem de R$ 12,5 milhões feito pelo GDF para sanar problemas de alagamento em alguns pontos da Estrada Parque Dom Bosco (EPDB), que corta o bairro.
De acordo com a Novacap, o projeto foi ajustado “para racionalizar o caminho permitindo menor dano ambiental, melhor aplicação de recursos e o menor transtorno para os moradores do bairro”. Serão executados aproximadamente 8 km de redes de escoamento de águas pluviais, dando continuidade às reformas que começaram em 2021.
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“O trabalho de drenagem pluvial do Lago Sul é absolutamente necessário, tanto nas quadras 14 quanto na 5 e 7 e na 28. Ali na 14, a obra começou muito bem, mas precisou passar por readequações”, explicou o secretário de Governo, José Humberto Pires . “Já estamos repactuando com a empresa e, nos próximos dias, ela será retomada. No próximo ano, a intervenção será na QL 28.”
O novo projeto preserva a vegetação existente no canteiro central entre as pistas, conforme lembra o administrador do Lago Sul, Rubens Santoro. “Vamos evitar a erradicação de cerca de 70 árvores na altura das QL 12 e 14 e aumentar a vazão das águas para o Lago Paranoá. Peço desculpas aos moradores pelos transtornos, mas foram ajustes necessários”, adianta
A obra prevê a inserção de manilhas de 1.500 mm de diâmetro, construção de bocas de lobo, além de execução de lançamentos e de tunnel liners (método não destrutivo). Na prática, a nova rede fará o escoamento da água acumulada para o Lago Paranoá.
Segundo o engenheiro Ronaldo Starling, da empresa Pentag (executora da obra), as reformas deverão ser retomadas próximo ao Morro da Asa Delta, na altura da QI 11, e também se concentrarão nos conjuntos de 1 a 4 da QL 14.
Ao saber do retorno das obras, o taxista Antonio Brito, 63, disse que essa é uma “reforma mais do que necessária”. Ele trabalha há 30 anos em um ponto no comércio da QI 11 e conta que já atravessou muita água em suas corridas.
“Em frente ao quartel do Corpo de Bombeiros (11º GBM) é uma região muito complicada. Em época de chuva, é difícil passar com tudo alagado. Fica difícil até descer e pegar as malas de passageiros”, relata. “Mas, com uma rede nova, a tendência é melhorar.”
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