Agência Brasília* | Edição: Chico Neto
Entre fios, tecidos, linhas e agulhas, um grupo de mulheres se une para trocar experiências de vida e utilizar o artesanato para complementar a renda. O projeto Crochê Coletivo foi criado para familiares de adolescentes vinculados e originários da Gerência de Atendimento em Meio Aberto (Geama) do Paranoá, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus).
“O objetivo é cuidar de pessoas de maneira integral e com a proposta de sempre entregar cidadania à sociedade”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania.
Esse conjunto de mulheres tem um espaço para reflexão, conexão de conhecimentos e desenvolvimento de projetos em comunidade. A iniciativa começou em maio de 2022. “Eu digo que é mais que um grupo”, afirma Maria (nome fictício), que entrou no Crochê Coletivo há um ano.
“É um lugar de criar e conversar sobre nossa vida. É uma terapia mesmo.” Embora tenha uma profissão, ela enxergou uma nova oportunidade de ter uma renda extra com o crochê.
A Geama Paranoá instituiu essa iniciativa pensando em ampliar as opções para o mercado de trabalho para mães e/ou mulheres que acompanham adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto. O grupo também tem o intuito de fortalecer as mulheres a partir de um espaço de escuta, reflexão e cuidado.
“A Sejus atua com a integração social e dá suporte às necessidades da comunidade”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “O objetivo é cuidar de pessoas de maneira integral e com a proposta de sempre entregar cidadania à sociedade.”
Artesanato em ação
Durante este mês, o grupo está expondo os trabalhos na Feira da Ponta Norte, da 210 Norte, todos os sábados, das 8h às 14h. O Crochê Coletivo produz bolsas, tapetes e também suportes para pratos e para copos.
O grupo já planeja novas parcerias com colaboradoras que possam ensinar diferentes técnicas do crochê. A proposta é ampliar as opções de produtos.
A Geama apoia o Crochê Coletivo com organização do espaço, articulação na gestão da feira e divulgação do trabalho. Além disso, a equipe oferece a mediação para inserção de novas mulheres do grupo de famílias dos socioeducandos nesse projeto de artesanato.
*Com informações da Sejus
Fonte: Agência Brasília – https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2023/05/22/croche-coletivo-um-espaco-de-convivencia-e-geracao-de-renda/