Uma área pública de 50 m² bem no meio do trecho 2 do Sol Nascente se tornou depósito de lixo. Situado bem em frente a uma escola infantil e uma igreja, o ponto de descarte irregular é usado por carroceiros e moradores da cidade num claro exemplo de falta de consciência.
Após as limpezas recorrentes, a administração regional tomou uma medida esta semana: após retirar os resíduos acumulados, cercou a área com cerca de 400 pneus, colocou terra no local e fincou a placa de “é proibido jogar lixo.”
A área fica num canteiro central das vias que cortam o trecho 2, também chamado de condomínio Pinheiros. Do outro lado da pista, está a Escola Classe do Setor P Norte, onde estudam cerca de 700 alunos de 4 a 11 anos. Para a diretora da unidade, Magda da Silva, a sujeira não é novidade.
Descartar lixo em local irregular pode acarretar multas pesadas de R$ 101 a R$ 25.440,00. O órgão responsável pela fiscalização é o DF Legal
“Percebemos que a própria comunidade joga entulhos, resto de obras, até móveis ali”, relata. “A administração vem, tira, passa uns três dias e já tem resíduos no local. A questão da higiene é fundamental para a qualidade de vida de todos”, pondera.
Segundo Magda, há preocupação com a proliferação de doenças e também com o mau exemplo dado às crianças pelos sujões. Segundo as contas da administração, desta última vez foram retirados dez caminhões de entulho acumulados, o que corresponde a 120 toneladas.
Outro incomodado com a situação é o serralheiro Caio Moreira, 30 anos. Além de trabalhar ali próximo, é morador do Pinheiros. “Para melhorar isso, é preciso colocar um vigia no local. Tem muito carroceiro no Sol Nascente que larga resto de obras aí”, aponta. “Vemos também lixo doméstico, até animal morto. Acho que é uma questão de educação, que a pessoa precisa ter mais. Cuidar do seu próprio lixo”, emenda o rapaz.
É bom lembrar que descartar lixo em local irregular está sujeito a multas pesadas: de R$ 101 a R$ 25.440,00. O órgão responsável pela fiscalização é o DF Legal, que possui equipes diariamente nas ruas do Distrito Federal. Segundo o administrador regional, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) faz a coleta regular do lixo no bairro nos dias de terça, quinta e sábado.
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“Pedimos à população mais conscientização. Observar os dias da coleta e não jogar lixo em área pública. É para o bem de toda a comunidade. Além de deixar a cidade mais feia, temos problemas como o aumento de insetos, ratos, surgimento de doenças”, observa o administrador Antonio José Silva, o Toninho.
Segundo ele, o cercamento da área visa inibir a entrada de carroceiros e outros veículos no espaço. “Se o morador também tiver um sofá velho, um móvel para descartar, pode fazer contato conosco. O caminhão da administração faz o recolhimento. Queremos acabar com esse mau hábito”, finaliza.
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