O programa Bolsa Atleta no Distrito Federal foi valorizado na atual gestão e mantém vivos sonhos de atletas de alto rendimento da capital, esportistas brasilienses que almejam estar numa Olimpíada ou buscam um lugar ao sol em sua modalidade. Este ano, são 228 atletas ou paratletas atendidos pelo benefício concedido pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Uma bolsa que varia de R$ 372 a R$ 6.734 e que auxilia o atleta em sua carreira.
De 2019 para cá, o total destinado ao programa é de R$ 8,9 milhões, segundo dados da secretaria. Em 2022, o GDF investiu R$ 2,7 milhões no Bolsa Atleta. O valor mensal do auxílio muda de acordo com a classificação dos atletas e dos níveis da modalidade, conforme a legislação vigente.
Neste meio, está a paratleta Jade Lanai, do tênis em cadeira de rodas. Moradora do Sol Nascente, a jovem de 18 anos é adepta das raquetes desde os 8 e hoje atingiu outro patamar. É atualmente a 4ª no ranking mundial e a 1ª no Brasil em sua categoria.
Jade começou a receber a bolsa distrital em 2018. Atualmente, recebe também a nacional. “Lá atrás, precisava complementar os treinos, que eram só duas vezes por semana, e tinha de pagar pelos extras. E a bolsa do DF foi um dos primeiros apoios financeiros que tive como paratleta”, recorda.
“Sem dúvida, isso contribuiu para melhorar meus resultados”, acrescenta ela, que hoje recebe cerca de R$ 500 de auxílio. Ano que vem, Jade disputará o Parapan-Americano no Chile. Mas, o sonho maior é estar nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.
Tênis de mesa
Outro exemplo é o mesatenista Pedro Costa Oliveira, 16. Membro da seleção do DF, ele é um dos 120 atletas contemplados com o Bolsa Atleta em 2022. Recebe há três anos o benefício e é um dos atletas promissores de Brasília: 11º no ranking nacional, entre 822 da modalidade.
“Não medimos esforços para que todos possam se dedicar exclusivamente à prática esportiva e foi nesta gestão que conseguimos aumentar os valores pagos aos atletas. Em 2019, a bolsa variava de R$ 183 a R$ 3.315 e hoje esse valor quase que duplicou”
Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer
Em sua casa, o tênis de mesa vem de berço. O irmão Emanuel, 13, também é um dos destaques no esporte na categoria mirim. Os dois foram incentivados pelo pai Braulio Oliveira, ex-jogador, e que acompanha o dia a dia da dupla em Taguatinga.
“Hoje a inscrição nos torneios e o material estão muito caros. E o valor que a gente recebe ajuda nisso”, pontua Pedro. “A raquete, a borracha da raquete, o tênis para o jogo – tudo isso precisamos estar sempre trocando. Então, todo apoio é bem-vindo”, diz ele, que treina na Associação dos Mesatenistas de Taguatinga (Asmett) e em uma academia da cidade.
“Sempre incentivei os dois, mas não é fácil manter um atleta em um esporte que não é tão divulgado como o nosso”, observa Braulio. “O apoio da Secretaria de Esporte é fundamental para que eles possam jogar os campeonatos. Tanto o Compete Brasília – que nos dá as passagens aéreas – quanto a bolsa financeira”, diz.
Indicação de atletas
A Secretaria de Esporte e Lazer aceitou até o dia 18 de novembro indicações das federações esportivas de atletas para receber o benefício em 2023. Para o próximo ano, estão previstas 146 vagas olímpicas e 120 paralímpicas.
A secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, reforça que o Bolsa Atleta faz a diferença no cotidiano desses esportistas. “Não medimos esforços para que todos possam se dedicar exclusivamente à prática esportiva e foi nesta gestão que conseguimos aumentar os valores pagos aos atletas. Em 2019, a bolsa variava de R$ 183 a R$ 3.315 e hoje esse valor quase que duplicou”, finaliza.
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