Laços, cachepôs, caminhos de mesa e uma vasta gama de itens de decoração artesanal compõem o novo e vibrante estoque da loja colaborativa Cerrado Feminino. Montado pela Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) na movimentada Feira da Torre de TV, o espaço renovou seus produtos estrategicamente para atender à alta demanda do período de festas de fim de ano e impulsionar as vendas das empreendedoras locais.
O projeto Cerrado Feminino é uma iniciativa dedicada exclusivamente ao fortalecimento do empreendedorismo feminino GDF. Funcionando desde junho, a loja conta com o apoio institucional fundamental do Instituto BRB e do Sebrae-DF, garantindo estrutura e capacitação para as participantes. O atendimento ao público ocorre regularmente aos sábados e domingos, das 9h às 17h, nos boxes 95 e 96 do Bloco C da Feira da Torre.
Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a criação de ambientes comerciais como este é uma política pública essencial para a emancipação. “Criar espaços onde as mulheres possam trabalhar com dignidade e construir sua própria renda é fundamental para romper ciclos de dependência e ampliar oportunidades. A Cerrado Feminino mostra o impacto real de políticas públicas bem direcionadas na vida dessas mulheres, promovendo a autonomia econômica de forma concreta”, afirmou a secretária.
Da Vitrine à Autonomia: O Impacto Direto do Projeto
A oportunidade de expor e comercializar produtos em um ponto de alto fluxo como a Feira da Torre de TV transforma a realidade de dezenas de artesãs. Muitas delas, antes da iniciativa, enfrentavam dificuldades logísticas para vender seus materiais, limitando o crescimento de seus pequenos negócios.
A artesã Luciene Alves dos Santos, 42 anos, é uma das beneficiadas que atesta a importância do projeto. “Nós estávamos com muitos materiais parados e sem ter como comercializá-los. A Cerrado Feminino veio para nos assegurar um local digno, bem frequentado e totalmente equipado para que pudéssemos expor nossos produtos, conquistando assim renda e autonomia”, destacou Luciene, reforçando o valor do espaço para a sustentabilidade de seus negócios.
O projeto vai além da simples venda. Ele atua como um verdadeiro catalisador para o desenvolvimento profissional, incentivando nas participantes o espírito empreendedor e oferecendo ferramentas para a gestão de seus próprios negócios. Atualmente, o projeto está em seu segundo ciclo de atividades, e a Secretaria da Mulher já planeja pelo menos mais uma edição futura, consolidando o apoio ao empreendedorismo feminino no Distrito Federal.
A subsecretária de Promoção das Mulheres do GDF, Renata Daguiar, ressaltou que o local funciona como um centro de desenvolvimento. “Aqui é mais que uma loja, é uma incubadora de empreendedorismo feminino. Durante os três meses de cada ciclo, elas mergulham em atividades que vão assegurar a cada uma delas a autonomia para seguir com seus projetos e ampliá-los para além da Cerrado Feminino”, explicou Daguiar.
As mulheres interessadas em participar das próximas edições do programa devem ficar atentas aos canais oficiais. A previsão é que possíveis editais para o próximo ciclo sejam publicados no site da Secretaria da Mulher em 2026, oferecendo novas oportunidades para que mais artesãs e empreendedoras do Distrito Federal possam conquistar sua independência financeira através da Cerrado Feminino.



