Uma operação conjunta da Polícia Militar (PM) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) resultou na prisão de Carlos Eduardo Santos da Silva, conhecido como “Gorila”, um dos principais líderes do tráfico de drogas na região serrana do estado. A ação, que teve como alvo a facção criminosa Comando Vermelho, também apreendeu cerca de R$ 50 mil em dinheiro e cumpriu diversos mandados em diferentes localidades.
Prisão de “Gorila” e Mandados Judiciais
A prisão de “Gorila” ocorreu em um hotel localizado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Além disso, a Justiça expediu 25 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão contra outros membros da facção criminosa, que atuava em Teresópolis. Os investigados são acusados de crimes como homicídio e associação para o tráfico de drogas.
Detalhes da Operação e Outras Prisões
A operação mobilizou diversos batalhões da Polícia Militar, incluindo o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), o Batalhão de Choque e o Batalhão de Ações com Cães. Em conjunto com o MPRJ, os agentes cumpriram mandados em comunidades como Sapo, Corte 8 e Santuário, todas localizadas no Complexo da Mangueirinha, bem como na localidade do Dique, em Caxias, e no bairro Jardim América, na zona norte do Rio. Além da prisão de “Gorila”, outros dois indivíduos foram detidos. Um deles é apontado como gerente do tráfico na comunidade da Mangueirinha, enquanto o outro possuía um mandado de prisão em aberto.
De acordo com o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, a operação representa um “duro golpe” na estrutura financeira e operacional da facção criminosa. Ele ressaltou que a ação foi resultado de um trabalho de inteligência integrado.
Investigação e Apreensões Anteriores
As diligências que culminaram nesta operação foram fruto de mais de um ano de monitoramento por parte do MPRJ. Nesse período, as investigações permitiram a realização de diversas prisões e apreensões, que enfraqueceram a atuação do Comando Vermelho em Teresópolis. Entre os materiais apreendidos, destacam-se mais de 100 kg de cocaína, veículos, armas de diversos calibres (incluindo um fuzil AK-47 Kalashnikov) e os R$ 50 mil em dinheiro apreendidos na operação. Ao longo das investigações, pelo menos sete integrantes da facção foram presos.
Portanto, a ação representa um avanço significativo no combate ao crime organizado na região serrana do Rio de Janeiro, demonstrando a importância da integração entre as forças de segurança e o Ministério Público. Em conclusão, o enfraquecimento da facção criminosa e a prisão de seus líderes são passos importantes para a segurança da população local.
