Uma mulher foi flagrada furtando quase R$ 1 mil que caíram no chão após uma cliente realizar um saque em uma lotérica de Taguatinga, no Distrito Federal. Ao ser questionada, a suspeita afirmou que “achado não é roubado”. O caso ocorreu no mesmo local onde, recentemente, uma funcionária furtou um bilhete premiado da Mega-Sena.
Furto registrado por câmeras de segurança
De acordo com o relato de uma funcionária da lotérica, a suspeita aguardava atendimento quando percebeu o dinheiro caído no chão. Sem hesitar, pegou as cédulas e saiu do estabelecimento na direção oposta à da vítima. O crime foi registrado pelas câmeras de segurança.
Ao perceber a falta do dinheiro, a cliente retornou à lotérica, mas já não encontrou a quantia. A administração do local comunicou o furto à polícia, que identificou a suspeita e a conduziu à delegacia para prestar depoimento.
Suspeita confessou o furto e justificou o uso do dinheiro
Na delegacia, a mulher confirmou que pegou o dinheiro, mas afirmou que não sabia quem havia deixado cair. Segundo o depoimento, a quantia foi utilizada para pagar contas de água, luz, internet e um empréstimo pendente.
A suspeita foi autuada por apropriação de coisa achada, assinou um termo circunstanciado e foi liberada. A legislação brasileira prevê que qualquer objeto encontrado deve ser devolvido ao proprietário ou entregue às autoridades competentes.
Vítima percebeu a falta do dinheiro ao fazer compras
A vítima relatou à polícia que só percebeu a ausência do dinheiro ao tentar comprar um abacaxi. Ao procurar a quantia na bolsa, percebeu que não estava mais com ela e retornou à lotérica. Ao ver as imagens das câmeras, confirmou que o valor havia sido levado pela outra cliente.
Outro furto foi registrado na mesma lotérica
Este não foi o único crime registrado na mesma casa lotérica. No início de janeiro, uma funcionária do estabelecimento furtou um bilhete premiado da Mega-Sena no valor de R$ 34 mil.
Na ocasião, a atendente afirmou à cliente que o bilhete não estava premiado, mas as câmeras registraram o momento em que ela conferiu o jogo, circulou os números sorteados e guardou o bilhete no bolso. A vítima percebeu a fraude e denunciou o caso à polícia. A funcionária foi demitida e indiciada por furto mediante fraude tentado.
Especialistas alertam: “Achado não é roubado?”
Embora a frase seja popular, especialistas explicam que apropriar-se de algo encontrado sem devolver ao dono pode configurar crime. A legislação prevê punição para casos como esse, garantindo que bens e valores sejam devolvidos aos legítimos proprietários.