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Polícia Civil prende namorada de suspeito de envolvimento na morte de delator do PCC

Jackeline Leite Moreira foi presa nesta quinta-feira (16) em São Paulo e deve ajudar nas investigações para localizar Kauê do Amaral Coelho, foragido desde 2024.
Polícia Civil de São Paulo
Foto: Ciete Silvério/Governo de São Paulo

Investigação Avança com Nova Prisão

A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta quinta-feira (16), Jackeline Leite Moreira, namorada de Kauê do Amaral Coelho, principal suspeito de envolvimento no assassinato de Vinícius Lopes Gritzbach. O crime ocorreu em novembro de 2024, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e foi executado com tiros de fuzis.

Kauê, que já possuía antecedentes por tráfico de drogas, está foragido desde que foi identificado como participante do homicídio. Segundo a investigação, ele teria circulado pelo saguão do aeroporto no dia do crime e sinalizado aos atiradores que aguardavam no lado externo em um veículo.

Jackeline foi conduzida ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestou depoimento. A diretora do DHPP, delegada Ivalda Aleixo, espera que a prisão da suspeita forneça informações que ajudem na localização de Kauê, que estaria se escondendo em comunidades no Rio de Janeiro.

Operação e Mandados de Prisão

A Polícia Civil já cumpriu três dos seis mandados de prisão expedidos pela Justiça de São Paulo no âmbito desta investigação. Além de Jackeline, dois homens que teriam auxiliado Kauê na fuga foram presos. Os outros mandados visam a prisão de Kauê e de um suposto mandante do assassinato.

De acordo com a delegada Ivalda Aleixo, há a possibilidade de que um dos mandados seja cumprido ainda nesta quinta-feira (16). O alvo seria o motorista que conduziu os dois atiradores no dia do homicídio de Gritzbach.

A operação, que conta com o apoio das polícias de São Paulo e do Rio de Janeiro, visa também rastrear os passos de Kauê, que, segundo as investigações, teria deixado a comunidade carioca onde estava escondido.

O Caso Gritzbach

Vinícius Lopes Gritzbach, a vítima do assassinato, era considerado um delator dentro da organização criminosa PCC. Sua morte foi meticulosamente planejada, como apontam os relatos das autoridades. No dia do crime, os atiradores usaram fuzis de alta precisão para executá-lo no momento em que ele chegava ao aeroporto.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o crime é investigado como parte de uma operação mais ampla que busca desmantelar células criminosas do PCC, responsáveis por execuções e tráfico de drogas.

Próximos Passos

Com a prisão de Jackeline e a perspectiva de cumprir mais mandados nos próximos dias, a Polícia Civil espera avançar na resolução do caso e capturar Kauê do Amaral Coelho. A delegada Ivalda Aleixo reforçou o compromisso em localizar todos os envolvidos no crime, incluindo o mandante do assassinato.