A zika é mais uma das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que também é vetor de contaminação de dengue e chikungunya. Os sintomas dessas três doenças – classificadas como arboviroses – são parecidos com os da covid-19, mas a zika apresenta uma característica específica: causa coceira na pele e inchaço, principalmente nas extremidades das mãos.
“Esses dois sintomas diferenciam a enfermidade, mas não são exclusivos da doença”, explica o diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos. A febre e a vermelhidão na pele costumam ser mais brandos.
A incidência da zika em grávidas traz maior preocupação porque o vírus ataca as células cerebrais e pode causar microcefalia no bebê. “Essa infecção congênita foi algo bem marcante em 2015, quando o patógeno foi identificado no Brasil”, lembra o gestor.
A principal medida para combater o mosquito transmissor dessas doenças é não deixar água parada em recipientes destampados que sirvam de berçário para as larvas e perpetuem o seu ciclo de reprodução. Calhas, lajes, depósitos e até plantas que acumulam água nas folhas precisam ser verificados com frequência para evitar o depósito de ovos e larvas. Como não há vacina ou medicamento específico para combater a zika, a prevenção continua sendo o melhor remédio.
*Com informações da Secretaria de Saúde
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